Veja as espécies de peixes que estão mais baratas em Belém
Written by on 14 de julho de 2023
Uma pesquisa realizada em Belém pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA), em colaboração com a Secretaria Municipal de Economia (Secon), revelou que, pelo terceiro mês consecutivo, os preços de diversas espécies de pescado ficaram mais acessíveis aos consumidores, destacando-se a gurijuba, que registrou queda de 10,31% no valor de venda final.
As demais espécies que tiveram redução de preço, do maior para o menor, estão: pescada amarela, com queda de 8,47%; em seguida a corvina com uma redução de 7,82; o mapará, com uma baixa de 6,66%; já o cação apresentou um recuo de 5,32%; na sequência aparece a pratiqueira, 4,79% mais barata; o pacu aparece com menos 4,04%; por fim, peixe pedra, com 3,91% a menos.
Em contrapartida, outras dez espécies pesquisadas pelo Dieese/PA apresentaram aumento de preço no último mês. A pirapema teve um aumento expressivo de 14,47%, seguida pelo tamuatá (+10,37%), tucunaré (8,06%), sarda (7,22%), surubim (6,93%), camurim (5,44%), pescada gó (5,37%), bagre (4,69%), serra (4,41%) e tambaqui (2,31%).
Apesar da tendência de queda nos preços da pescada nos últimos três meses, é importante ressaltar que, ao analisar o período de junho de 2022 a junho de 2023, ocorreram aumentos consecutivos de preços na maioria das espécies, ultrapassando, em alguns casos, a inflação registrada em 3%, com base no Índice de Preços ao Consumidor.
Segundo Everson Costa, supervisor técnico do Dieese/PA, as variações nos preços do pescado podem estar relacionadas a diferentes fatores. “Podemos citar, por exemplo, a lei da oferta e demanda de cada espécie, sendo que com o passar da Semana Santa, grande parte desse produto apresenta redução, além, claro, da sazonalidade e dos meios de produção que estão mais em conta”, disse.
“Podemos citar, por exemplo, a lei da oferta e demanda de cada espécie, sendo que com o passar da Semana Santa, grande parte desse produto apresenta redução, além, claro, da sazonalidade e dos meios de produção que estão mais em conta” Everson Costa, supervisor técnico do Dieese/PA.