TRT 8 leva Projeto Judiciário Fraterno à Cachoeira do Arari

Publicado em 7 de junho de 2024

Uma ação da Justiça do Trabalho organizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região esteve de 03 a 07 de junho no município de Cachoeira do Arari, no Marajó. O evento faz parte da 25ª Semana do Judiciário Fraterno e contou com a presença de 1326 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens e mulheres.

Na ocasião, o TRT8 realizou o Projeto Judiciário Fraterno, que promoveu diversos serviços, entre palestras, oficinas, cursos, atividades, rodas de conversa com alunos, família e moradores do município. O evento teve como foco a conscientização da sociedade ali residente contra o trabalho infantil e pelo desenvolvimento de crianças e adolescentes.

A Juíza do Trabalho, Dra Vanilza Malcher, falou sobre a ação. “Poder levar a Cachoeira do Arari um pouco mais de esperança e cuidado, enquanto Poder Judiciário Trabalhista, e demonstrar que há outros caminhos senão o da pobreza, que pode ser trilhado pelo meio da educação, oferecendo concretamente oportunidade de desenvolvimento, é uma grande alegria para nossa Comissão.”, disse.



A ação é um compromisso da justiça com a comunidade local, que busca beneficiar os munícipes de Cachoeira do Arari, mulheres em situação de vulnerabilidade social, crianças e adolescentes.



Para a Desembargadora do Trabalho, Dra. Zuíla Dutra, o projeto é fundamental por conta da parceria que há com a comunidade, o que possibilita conhecer as carências da região e atender as necessidades de quem mora no município.

“A importância de levar o projeto “Judiciário Fraterno” para o Marajó pela 4ª vez, nas 25 edições já feitas nos estados do Pará e Amapá ( jurisdição do TRT8) se reveste de extrema relevância por tratar-se de região geográfica muito extensa e com muitas carências, sobretudo na proteção de crianças e adolescentes. O diferencial deste projeto é o de ser construído em parceria com a comunidade, o que nos possibilita conhecer as maiores carências e aspirações, que nos permite elaborar ações capazes de atender as verdadeiras necessidades e da comunidade, além das ações que permitam o despertar as potencialidades de crianças, adolescentes e jovens para que possam construir um futuro que lhe proporcione uma vida plena de realizações”, afirmou.

Participando pela primeira vez do evento, a Juíza do Trabalho Claudine Teixeira, afirma que a ação foi uma união de esforços que mobiliza ações voltadas para a infância e diz que foi uma experiência incrível. “O Projeto Judiciário Fraterno em Cachoeira do Arari foi um belo e significativo exemplo da união de esforços em prol da causa de proteção à infância, não apenas pelas ações voltadas a esse público, mas pela atenção às mães, oferecendo-lhes oportunidades de qualificação e renda. Uma experiência incrível, emocionante e uma vivência gratificante”, relatou.



O evento, que teve início na última segunda-feira (03), ofereceu diversas atividades na Associação Museu do Marajó, na Escola de Ensino Fundamental e Médio Professor Delgado Leão, Escola Municipal Adaltino Paraense, Escola Municipal José Afonso Viana, na Câmara Municipal de Cachoeria do Arari e na Liga Esportiva de Cachoeira do Arari.



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Nesta sexta (07), a Desembargadora do Trabalho Maria Zuíla Lima Dutra, Coordenadora da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do TRT8, palestrou na Associação Museu do Marajó, com o tema “O Judiciário Fraterno e o Direito de Sonhar”. Na ocasião, também esteve presente no evento, o Ministro do TST Evandro Valadão, Coordenador da Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da justiça do Trabalho.

O ministro falou sobre o evento. “Foi  uma experiência enriquecedora. Ter contato com a sociedade marajoara me fez ver a riqueza da cultura, das tradições e da própria história da Ilha do Marajó. Poder constatar o excelente trabalho desenvolvido pelo programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, tendo à frente a incansável Desembargadora Zuíla Dutra e as Juizas Vanilza Malcher e Claudine Rodrigues com apoio de servidores do Tribunal e de voluntários do Programa. Pude ver de perto a felicidade dos cachoeirenses que foram beneficiados pelo Projeto Judiciário Fraterno, com seus diversos cursos e oficinas que propiciaram uma possibilidade de renda a suas famílias. Importante também frisar o relevante trabalho de conscientização da sociedade contra o trabalho infantil e da necessidade de estimular o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes”, disse.


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