Terminal Hidroviário de Belém registra curiosa variedade de itens esquecidos

Written by on 26 de junho de 2025

O Terminal Hidroviário de Belém (THB) registra diariamente uma curiosa variedade de objetos esquecidos por seus quase 1.400 usuários diários, o que revela, de certa forma, parte da cultura paraense.

Desde documentos pessoais essenciais como RG, CPF e registro de nascimento, até itens inusitados como isopor com peixe fresco, o terminal se tornou um verdadeiro centro de achados e perdidos da região amazônica.

Leia também

O intenso fluxo de embarques e desembarques no THB, principalmente de passageiros oriundos do Arquipélago do Marajó e de Macapá, capital do Amapá, resulta em uma constante descoberta de pertences abandonados nas dependências e áreas comuns da estrutura.

Quer receber mais notícias do Pará e do mundo? Acesse o canal do DOL n WhatsApp!

Itens mais comumente esquecidos

Além dos documentos oficiais, a lista de objetos perdidos inclui uma ampla gama de pertences pessoais, tais como:

  • Roupas e calçados;
  • Malas e bagagens;
  • Capacetes de motocicleta;
  • Óculos de grau e sol;
  • Chaves residenciais e veiculares;
  • Garrafas térmicas e recipientes diversos;
  • Produtos alimentícios em recipientes térmicos;

Procedimento oficial para objetos perdidos

Todos os itens encontrados passam por um processo padronizado de catalogação e armazenamento, conduzido pelos agentes do THB. Os objetos são etiquetados com a data de descoberta e encaminhados ao setor de guarda-volumes.



Prazo e condições para retirada

O Terminal Hidroviário estabelece um prazo de 90 dias para que os proprietários retirem seus pertences. Para isso, é necessário:

  • Apresentar documento oficial com foto;
  • No caso de itens de alto valor, comprovar a posse por meio de documentação oficial;

Destino dos objetos não retirados

Após o prazo estabelecido, os materiais seguem diferentes protocolos. Objetos pessoais são catalogados e destinados à doação de forma responsável

Já documentos oficiais como RG, CPF, passaporte, registro de nascimento, certidão de óbito e similares permanecem armazenados no guarda-volumes ou são entregues à autoridade competente para destinação adequada.

Gestão responsável dos achados e perdidos

Rita Veiga, gerente do Terminal Hidroviário de Belém, destaca que a meta da Sala de Achados e Perdidos vai além do simples armazenamento.

“Essa prática [de encaminhar objetos não retirados para a doação] visa garantir organização, segurança e respeito aos usuários do nosso Terminal”, explicou a gestora.

A experiência dos funcionários do THB revela que determinados locais concentram a maior parte dos objetos perdidos:

  • Embaixo das cadeiras das salas de espera;
  • Lanchonete e praça de alimentação;
  • Guichês de venda de passagens;
  • Banheiros públicos;
  • Quedas acidentais de bolsas e mochilas.

A gestão do terminal recomenda que os usuários sempre confiram seus pertences ao deixar banheiros e demais dependências da estrutura, especialmente antes do embarque.

Impacto na rotina do terminal

O grande volume de objetos perdidos reflete a importância do THB como espaço central de transporte regional, por conectar a capital paraense com importantes destinos amazônicos.

A diversidade dos itens esquecidos – que vai de documentos essenciais a produtos perecíveis – demonstra o perfil variado dos usuários e a importância do serviço para diferentes segmentos da população.

Para mais informações sobre objetos perdidos, os usuários podem procurar diretamente a Sala de Guarda-Volume, próxima ao Portão B do Terminal Hidroviário de Belém, durante o horário de funcionamento, todos os dias, das 6h às 17h.


Faixa atual

Título

Artista

AO VIVO!

Na Onda

12:00 14:00

AO VIVO!

Na Onda

12:00 14:00