Suspeitos de falsificação de contas são presos em Imperatriz

A Polícia Civil do Pará deflagrou a operação Fake Bill na cidade de Imperatriz, no Maranhão, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que estaria envolvida em estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. 

Segundo a Polícia Civil, sete pessoas que estão sendo investigadas foram presas. Elas eram responsáveis por manter um site falso da empresa que fornece energia no Pará. A Divisão de Investigação e Operações Especiais descobriu que as pessoas que se beneficiavam dos boletos falsos viviam na cidade do Maranhão. 

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“A Operação foi um grande golpe em um grupo especializado em estelionato e lavagem de dinheiro, pois além da prisão dos envolvidos, foi possível o bloqueio de valores e apreensão de bens adquiridos através da prática criminosa. O grupo agia tanto no Pará, como no Maranhão, razão pela qual houve união de esforços entre os dois Estados para a deflagração da operação, demonstrando que não há fronteiras que impeçam a atuação da Polícia Civil do Estado do Pará”, afirmou Evandro Araújo, titular da Diretoria de Polícia Especializada (DPE).

A polícia do Pará também contou com a ajuda da PC de Imperatriz. Juntos, eles apreenderam veículos, cartões bancários, máquinas de cartões, celulares, notebooks, armas de fogo, munições e documentos. Além disso, as contas bancárias dos investigados foram bloqueadas. 

Os objetos apreendidos na operação serão usados para ressarcir as vítimas que caíram no golpe do grupo. 

“O êxito da Operação Fake Bill reflete o compromisso da Polícia Civil em combater crimes complexos. A prisão dos estelionatários e a apreensão de bens ilícitos são passos importantes para proteger a população. A colaboração entre as forças policiais do Pará e Maranhão foi essencial para desarticular essa organização criminosa, reforçando a importância da união no enfrentamento ao crime”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

Apesar de ter desmembrado o grupo, as investigações contra a quadrilha seguem. A polícia quer descobrir se outras pessoas estavam envolvidas no esquema.