Síndrome Respiratória Aguda Grave cresce no Pará, diz Fiocruz

Written by on 9 de março de 2025

O aumento atinge patamares de incidência moderada à alta em muitos estados da Região Norte, além de alguns estados do Centro-Oeste e em Sergipe. A análise mostra que a SRAG em crianças de até 2 anos está associada ao vírus sincicial respiratório (VSR). Nas demais faixas etárias (de 2 a 14 anos) o estudo sinaliza que este quadro está relacionado ao rinovírus. A análise é referente à Semana Epidemiológica 9, período de 23 de fevereiro e 1º de março.

Em relação aos casos de SRAG associados à Covid-19, o Boletim não identificou nenhum estado com incidência alta. Quanto às recomendações, especialmente neste momento, após o Carnaval, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, orienta que diante de sintomas de gripe ou resfriado, fique em casa em isolamento.

“Mas, se precisar sair, use uma boa máscara. Nesta época também é importante evitar visitar crianças pequenas sem uso de máscara, já que esse grupo é mais vulnerável a vários tipos de vírus de transmissão respiratória. E, claro, é fundamental que todos estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19, especialmente os grupos mais vulneráveis, que precisam tomar doses de reforço periodicamente”.

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A Covid-19 continua sendo a principal responsável pelos casos e óbitos de SRAG entre os idosos nas últimas semanas. No entanto, os casos de SRAG associados à Covid-19 nessa faixa etária permanecem em níveis baixos ou moderados, sem sinal de crescimento na maior parte do país.

ESTADOS

Nove das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas: Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Entre elas, sete também sinalizam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

A manutenção do aumento de casos de SRAG, com incidências de moderada a alta em vários estados do Norte (Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e no Centro-Oeste e Nordeste (Distrito Federal, Goiás e Sergipe), é impulsionada pelo crescimento de casos entre crianças e adolescentes de até 14 anos.

CAPITAIS

Um total 12 das 27 capitais apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas, entre as quais está Belém. A capital paraense também está entre as nove que apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo.


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