Rotina de venda de comida movimenta o Ver-o-Peso 

Written by on 17 de fevereiro de 2025

Um dos pontos turísticos mais famosos da capital paraense, a feira do Ver-o-Peso reúne uma diversidade de trabalhadores e trabalhadoras que comercializam os mais diferentes produtos diariamente no local, desde frutas, verduras e castanhas até setores que oferecem alimentação de diversos tipos, como os conhecidos pratos feitos (PF) e mingaus de sabores variados. O DIÁRIO conversou com três trabalhadoras do local que atuam com a comercialização destes alimentos para saber um pouco da rotina delas no Ver-o-Peso.

Maria Paula Campos, 60, trabalha com a comercialização dos alimentos no Ver-o-Peso há três décadas. Com bastante experiência no ramo, Maria explica que chega bem cedo no boxe dela, por volta das 6h, para fazer as refeições que são vendidas pelo valor de 20 reais. “A gente precisa estar bem cedo aqui para comprar, por exemplo, o peixe lá na Pedra, pois os clientes gostam bastante quando chega na hora do almoço”.

A boieira Valtiane Gomes, 33, também acorda cedo para cumprir a rotina diária com as vendas das refeições de segunda a sábado no Ver-o-Peso. Às quatro da manhã, Valtiane já está a postos no local para comprar os ingredientes dos PFs e só vai embora geralmente pelas 19h, um trabalho que exige muita dedicação e esforço para preparar sozinha as refeições que custam entre 20 reais e 30 reais. “A gente precisa acordar bem cedo pra conseguir dar conta de tudo. Os preferidos são o peixe frito e a carne assada. É desta forma que tiro minha renda”.


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Outro ramo da alimentação que também faz muito sucesso no Ver-o-Peso é o do mingau. A autônoma Jeovana Aviz, 52, mais conhecida por lá como “Jeo Maravilha”, trabalha com a venda de mingau de milho, tapioca, banana, arroz com castanha-do-pará, arroz com açaí e arroz com mitiri, diferentes opções para todos os gostos e bolsos, pois a porção custa de 5 reais a 7 reais, dependendo do tamanho do copo.

“Eu já trabalho aqui há quase 30 anos. São seis panelas de mingau por dia, sendo que os que terminam mais rápido são os de milho e tapioca. É um trabalho feito com dedicação”.




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