Restos mortais do cantor Claudinho ‘desaparecem’ de jazigo
Publicado em 17 de agosto de 2024
Claudinho e Buchecha foi uma famosa dupla de funk brasileira, formada pelos cantores Cláudio Rodrigues de Mattos e Claucirlei Jovêncio de Sousa. No dia 13 de julho de 2002, Claudinho foi vítima de um acidente de carro, na Presidente Dutra, rodovia que faz a ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. O carro em que Claudinho e um empresário estavam, saiu da pista e bateu fortemente em uma árvore. Claudinho, que estava no banco de carona, morreu na hora.
22 anos depois, os restos mortais do cantor desapareceram misteriosamente do jazigo perpétuo da família. O caso está sendo investigado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As informações são do colunista Alessandro Lo-Bianco, do portal de notícias ‘IG’.
De acordo com um processo judicial que tramita na 1ª Vara Cível da Ilha do Governador, o espaço teria sido vendido ilegalmente para outra família em 2021. O jazigo foi comprado pela gravadora Universal Music e repassado à mulher do cantor, Vanessa. Atualmente, está sepultada no local uma mulher chamada Mercedes Lema Suárez de Mato.
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Vanessa descobriu a história sobre o desaparecimento dos restos mortais de Claudinho por meio de relatos nas redes sociais. Nos autos do processo consta que um fã do cantor foi ao cemitério para visitar o jazigo do artista, descobriu a história e alertou a viúva.
“Os restos mortais do cantor não mais se encontravam em seu devido jazigo e sim de outra pessoa, diante de uma realidade perturbadora, que não apenas viola o direito à memória e ao luto, mas também expõe falhas graves no gerenciamento dos espaços cemiteriais”, destaca um trecho do processo.
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Vanessa procurou a administração do cemitério e, após se identificar como viúva, foi aconselhada a mandar um e-mail para fazer reclamações. A administração do cemitério informou que enviou um telegrama de aviso sobre a renovação do jazigo, mas a família alega que jamais foi informada.
Os restos mortais de Claudinho foram exumados ilegalmente, sem a autorização da família, e colocados em um ossário coletivo juntamente com outras sete pessoas.