Preço do material escolar vai pesar no bolso em 2024
Written by on 3 de janeiro de 2024
Segundo o Dieese Pará, além dos reajustes nas mensalidades escolares neste ano de 2024, os responsáveis também vão precisar gastar mais com o material escolar. Isso porque, de acordo com a pesquisa realizada pelo departamento, nos últimos 12 meses, os reajustes registrados nos preços dos itens escolares foram generalizados e, a grande maioria, acima da inflação para o mesmo período, em torno de 4,00%. Ainda segundo o departamento, em alguns casos, o aumento nos preços chega a quase 30,00%.
A pesquisa de preços dos itens escolares foi realizada no período de 29 de dezembro de 2023 a 2 de janeiro de 2024, em lojas de departamentos, papelarias, livrarias e mercado popular da capital paraense.
Ainda segundo o Dieese Pará, entre os 50 itens pesquisados, os cadernos são uns dos que estão bem mais caros este ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
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Os percentuais de alta variam entre 10,00% a mais de 15,00%, a depender do personagem, quantidade de folhas, fabricante e local de compra. Os de capa flexível, dependendo do número de matérias, podem variar entre R$ 10,99 a R$ 29,90, já os aramados variam de R$ 12,99 a R$ 57,90.
Os de capa dura, podem ser encontrados com preços que variam de R$ 14,90 até R$ 63,50. Já os de personagens infantis, também podem ser encontrados com preços que chegam a mais de R$ 50,00. A caixa do lápis de cor também está mais cara e com preços diversificados.
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Os preços variam entre R$ 11,98 a R$ 18,50, também a depender do fabricante, tipo, tamanho e local. As mochilas também seguem o mesmo ritmo e podem custar entre R$ 40,00 a R$ 400,00. Já as lancheiras podem ser vendidas por preços que variam entre R$ 39,00 a mais de R$ 100,00.
PROCURA
Apesar do iminente retorno às aulas, o movimento de vendas de material escolar em algumas papelarias da cidade ainda não aqueceu. No centro comercial de Belém, na travessa Padre Eutíquio, a atendente Rebeca Cardoso, de 23 anos, disse que a expectativa é que a procura comece a se intensificar a partir do próximo sábado (6). “As pessoas ainda estão voltando para a cidade, né? A gente espera que neste sábado as vendas já comecem a aumentar. Aí até final de março ainda vai ter movimento de procura por material escolar”, afirma.Segundo ela, para atrair a clientela que pretende economizar, já que as festas de fim de ano terminaram mas as contas ainda estão chegando, a loja está investindo em descontos de até 5% na lista de material completa, em pagamentos via Pix ou em espécie. “Algumas pessoas gostam de comprar tudo num só lugar, e para facilitar, estamos dando esse desconto. Além disso, o cliente também pode comprar pelo site e retirar na loja ou solicitar entrega, com mais facilidade. Os consumidores gostam disso”, destaca.Em outra papelaria, na mesma travessa, a atendente Michele dos Santos, 25, comenta que os consumidores já estão aparecendo. No entanto, a expectativa pelo próximo sábado também é grande. “Muitas escolas começam as aulas já no dia 10 de janeiro, então a gente espera que os pais comecem a procurar mais próximo mesmo, ou seja, no sábado. A partir daí, esse movimento vai até metade do mês de fevereiro. Em março já está mais controlado, quando voltam às aulas nas escolas públicas”, conta.O administrador Paulo Lima, de 38 anos, já havia passado por três papelarias pesquisando o preço dos materiais para economizar. De acordo com ele, o item mais caro da lista vem sendo o caderno. “Só tenho uma filha, mas se você for contabilizar tudo o que precisa comprar, gasta uma quantia considerável. Por isso a importância de comparar os preços”, ressalta.