Parceria celebra continuidade do “Projeto Ararajubas”

Written by on 3 de abril de 2024

Nesta quinta-feira (4), às 10h, será realizado no Centro de Acolhimento do Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém, o ato de assinatura do Termo de Colaboração entre o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e a Fundação Lymington, para o início da 3ª etapa do Projeto de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas na Região Metropolitana de Belém.

Vale lembrar que, até pouco tempo considerada por instituições de pesquisa uma ave extinta nos arredores de Belém, com muito trabalho, estudo e dedicação, as ararajubas (Guaruba guarouba) estão de volta aos céus da capital paraense. Em oito anos de trabalho, a iniciativa já conseguiu devolver 58 ararajubas aos céus da região.

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Com a continuidade do projeto por mais dois anos, a expectativa é que até 2025, ano em que Belém sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, outras 50 aves sejam reintegradas à natureza com o incentivo do Estado, por meio do Ideflor-Bio e a parceria da Fundação Lymington.



Curiosidades 

A ararajuba é uma ave endêmica do bioma amazônico, com maior distribuição em território paraense. Seu nome tem origem tupi-guarani e significa “papagaio amarelo”. Quando jovens, apresentam mesclas de penas esverdeadas em sua coloração dorsal, mas na fase adulta, sua plumagem verde e amarela simboliza as cores da bandeira do Brasil.

Uma das características mais marcantes da espécie é a sua vocalização, emitindo sons altos que ecoam por longas distâncias. Além disso, ela se alimenta de frutos típicos da região amazônica, como açaí, muruci e ajiru. Quando os filhotes nascem, o grupo conta com um “ajudante de ninho” para auxiliar nos cuidados parentais. Cada ninhada possui de 2 a 3 ovos, e a espécie vive em bandos de 7 a 20 indivíduos.

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As ararajubas são territorialistas e defendem seu grupo em um espaço determinado. Seu bico curvo é adaptado para quebrar sementes. Embora seja mais comum encontrá-las no Parque Estadual do Utinga, também é possível avistá-las em diferentes pontos da cidade, especialmente nas bordas de áreas verdes.




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