Pará já criou 14 mil novos empregos formais em 2023

Dados divulgados ontem, 31, pelo Ministério do Trabalho, mostram que o Pará aumentou o número de vagas de empregos formais – aquelas que são registradas em carteira de Trabalho. Foram mais de seis mil novos contratados no mês de abril.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelam que o Estado acumula nos quatro primeiros meses deste ano (de janeiro a abril) quase 14 mil postos de trabalhos. Os resultados de 2023 superam o número de vagas geradas – nos mesmos períodos – no ano passado. Os resultados positivos são puxados pelos setores de serviços e indústria.

O Caged só registra os empregos formais, de carteira assinada. Por essa razão os dados diferem de outras publicações sobre geração de emprego, como o Pnad, do IBGE e o Mapa das Empresas, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Os números referentes aos empregos formais no Pará revelam que, no balanço nacional, o Estado foi o 9º entre as 27 unidades federativas na quantidade de vagas criadas. Em todos os períodos analisados, o Pará é a UF que se destaca como o maior gerador de empregos formais na região Norte.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Governo do Estado do Pará, acompanham os dados sobre contratações formais no Pará. Segundo o estudo Observatório do Pará, todos os setores econômicos de atividades no Estado apresentaram crescimento de empregos formais, com destaque para o setor serviços com um saldo positivo de 3.110 postos, seguido do setor da Indústria com saldo positivo de 1.189 postos de trabalhos; comércio com 843; construção com 750 contratações e agropecuária, com saldo positivo de 146 postos de trabalho.

PARA ENTENDER

Setores em crescimento

Todos os setores econômicos de atividades no Pará apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para o setor de Serviços, com um saldo positivo de 3.110 postos de trabalho, seguido da Indústria, com saldo positivo de 1.189 vagas. O Comércio apresentou 843 contratações formais, enquanto o setor da Construção Civil teve 750 admissões. Por fim, a Agropecuária registrou 146 novos empregos.