Pará gerou 48 mil empregos entre janeiro e novembro

Written by on 29 de dezembro de 2022

O Pará gerou quase 48 mil novos postos de trabalhos entre os meses de janeiro e novembro deste ano nos 144 municípios paraenses, com destaque para os setores do comércio, serviços, construção, indústria e agropecuária. Os dados da pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) foram divulgadas nesta quarta-feira (28).

Segundo o Dieese-PA, entre todos os estados da região Norte, o Estado liderou a geração de empregos formais com a criação de 47.925 postos de trabalhos, seguido do Amazona, com a criação de 39.733 postos; Rondônia, com a geração de 17.115 postos; Tocantins, com a geração de 16.897 postos de trabalhos; Roraima, com a geração de 8.863 postos de trabalhos; Acre, com a geração de 8.223 postos e o Amapá, com a geração de 6.735 novos empregos.

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No estudo, todos os setores da economia paraense apresentaram saldo positivo de empregos formais, com destaque para o setor de serviços com (22.554 novos empregos), seguido do setor comércio (9.922 novos postos), construção civil (6.106 novos postos), indústria (4.678 novos postos) e agropecuária (4.665 novos postos). Em todo o Pará foram feitas 395.110 admissões, contra 347.185 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 47.925 postos de trabalhos. Em todo do Norte, foram feitas um total de 1.010.767 admissões, contra 865.282 desligamentos, gerando um saldo positivo de 145.485 novos empregos.

BRASIL

Em todo o país, segundo as Estatísticas Mensais do Emprego Formal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), foram criados 135.495 postos de trabalho formal. O resultado positivo de novembro decorre do total de 1,748 milhão de admissões, ante 1,612 milhão de demissões. No ano, o saldo até novembro é de 2,466 milhões de empregos formais criados. O estoque total de carteiras assinadas no país chegou a 43,144 milhões.

O grupamento de atividade econômica que mais gerou vagas em novembro foi o comércio: 105.969 novos postos de trabalho. Nos serviços, foram 92.213 empregos criados. Houve queda, contudo, na indústria, que perdeu 25.707 vagas, devido a uma pressão negativa do setor sucroalcooleiro, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Houve queda também na construção, com menos 18.769 postos, e na agropecuária, que teve redução de 18.211 trabalhadores. O resultado ficou positivo também em quatro das cinco regiões. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com saldo de 84.164, seguido por Nordeste (29.213), Sul (20.750) e Norte (3.055). Houve queda de 773 postos de trabalho no Centro-Oeste.


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