Nego Di é condenado a mais de 11 anos de prisão por estelionato

Written by on 11 de junho de 2025

Dílson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, que já arrancou risadas em palcos, acumulou milhões de seguidores e virou meme nacional, voltou a estampar as manchetes policiais.

O influenciador digital e ex-BBB 21 foi condenado a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por crimes de estelionato cometidos em Canoas, no Rio Grande do Sul.

A informação foi confirmada na última segunda-feira (9) pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao portal Splash. A sentença foi determinada pela juíza Patrícia Pereira Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, e inclui também o sócio do humorista, Anderson Bonetti, envolvido no mesmo esquema.

Esquema meticuloso

Segundo a decisão, Nego Di e Anderson criaram uma loja virtual chamada TADIZUERA, que vendia produtos como televisões, celulares e aparelhos de ar-condicionado a preços atrativos – mas sem nenhuma intenção de entrega.

Entre março e julho de 2021, 370 crimes de estelionato foram registrados, sendo 16 reconhecidos formalmente na sentença. Os clientes, atraídos pelas ofertas, pagaram pelos produtos, mas nunca receberam a mercadoria, nem os valores de volta.

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A juíza classificou o esquema como uma “empreitada criminosa organizada”, afirmando que Nego Di usou sua notoriedade pública para dar credibilidade ao negócio fraudulento. “Focado em pessoas de condição financeira não elevada […] e que se valeu da credibilidade inconteste de que um dos réus ostentava”, escreveu a magistrada.

Prisão e liberdade com restrições

O humorista e o sócio foram presos em julho de 2024. Nego Di, porém, conseguiu um habeas corpus em novembro do mesmo ano e atualmente responde em liberdade, com medidas cautelares. Entre elas, está proibido de acessar redes sociais, principal vitrine de sua carreira.

Já Anderson Bonetti continua preso preventivamente e não poderá recorrer da condenação em liberdade.

Defesa contesta decisão

Em nota, a defesa de Nego Di afirmou que a decisão foi “parcial e desrespeitosa”, alegando que ele não tinha vínculo formal com a administração da loja e confiava nas informações repassadas por Bonetti.

“Não havia vínculo societário formal nem atuação conjunta na administração do negócio”, disse a advogada Camila Kersch. Ela também informou que Nego Di ressarciu algumas das vítimas voluntariamente, o que demonstraria seu comprometimento com a reparação dos danos.

A defesa promete recorrer da decisão e levar o caso às instâncias superiores.


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