Não vai ter greve! Rodoviários têm reivindicações aceitas

Publicado em 7 de maio de 2024

A preocupação dos usuários do transporte público regulamentado da Região Metropolitana de Belém (RMB), para a possibilidade de greve dos rodoviários não se consolidou.

No início da noite desta terça-feira (7), o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros de Belém (SINTREBEL) decidiu não paralisar os serviços, após reunião com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), que garantiu atender algumas demandas.


De acordo com os trabalhadores, a primeira garantia dos direitos foi sobre o aumento salarial da categoria, que envolve zerar as perdas salariais relacionada à inflação entre 2023 a 2024, que está entre 3,5 a 4%. “Essa nossa data-base, segundo a patronal, será reposta conforme as perdas salariais, que será aplicada de imediato ao mês de maio”, disse Everton Paixão, vice-presidente do SINTREBEL.

Ainda de acordo com a categoria, a conquista envolve ainda a garantia trabalhista de cancelar a determinação das empresas que limitava a apresentação de atestado médico de apenas 3 dias por mês. “Isso viola o direito do trabalhador, já que doença é motivo de afastamento determinado pelo médico. Por exemplo, se um companheiro receber atestado de cinco dias, dois dias serão ignorados e dados como falta”, completou Paixão.

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“Ainda conseguimos garantir que o trabalhador que está afastado por benefício previdenciário não tenha o seu passe livre de rodoviário cancelado pelas empresas. Além disso, conseguimos implementar as ações de combate ao racismo e assédio moral e sexual dentro das empresas e nos coletivos. Uma grande conquista, para que quando houver denúncias desse tipo tenhamos nossas garantias legais de defesa”, declarou o vice-presidente do SINTREBEL.

Para a categoria, as conquistas que impediram a declaração de greve reforçam a necessidade de luta pelos direitos dos rodoviários que refletem na garantia dos serviços dos transportes públicos para a população. “Ainda temos muitas lutas a serem feitas, que quando as vencemos garante também os direitos de todos os passageiros”, concluiu Everton Paixão.


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