Maior festival de Carimbó está de volta em Marapanim
Written by on 23 de novembro de 2022
O Festival do Carimbó de Marapanim não é apenas o maior festival de Carimbó do planeta. É um evento que envolve cultura, natureza, culinária, dezenas de praias de rio e mar, gente feliz, enfim: uma autêntica festa do interior amazônico que, por dois anos, não se realizou, por causa da pandemia de covid-19, mas que neste ano retorna com mais de trinta grupos locais e patrocínio da Equatorial Pará, via lei de incentivo Semear, do Governo do Estado.
A 11ª edição do festival será nos dias 2, 3 e 4 de dezembro e terá a cantora e compositora Lia Sophia como a atração principal, no encerramento. E este ano o festival traz uma inovação importante: as mulheres serão homenageadas (a partir do conceito “A voz da mulher no curimbó”) nas personalidades de três representantes do Carimbó.
Tambores
Em 2003, os amigos Márcio Macedo e Ranilson Trindade idealizaram o Festival do Carimbó de Marapanim como se planejassem um sonho: realizar uma festança cultural na cidade de Mestre Lucindo, grande referência do Carimbó, e sempre com atrações locais (grupos, dançarinos, compositores), uma atração nacional (este ano, Lia Sophia, que estourou no Brasil justamente cantando Carimbó) privilegiando também as peculiaridades da cidade (mar, rios, praias, culinária).
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O festival se consagrou no calendário turístico do Pará já em 2004, na primeira edição, que teve como grande atração Nilson Chaves e o percussionista Mapyu. As atrações nos anos seguintes davam conta da importância do evento: Nazaré Pereira, Arraial do Pavulagem, Lucinnha Bastos, Alcyr Guimarães, entre outros. E também os artistas e grupos locais, que ganhavam um palco de grande visibilidade para essa arte que, em Marapanim, é atração diária nos quatro cantos da cidade.
“Gente, é quase um sonho participar desse festival tão importante, uma referência quando se pensa em carimbó”, se derrama a cantora e compositora Lia Sophia. “Será um prazer e uma honra cantar no palco sagrado que é a própria cidade de Marapanim”.
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Renata Sade, analista de marketing da Equatorial Pará, destaca a relevância cultural como o principal motivo para patrocinar este ano o Festival: “A beleza, o ritmo irresistível e a potência cultural do Carimbó no próprio povo tornaram o ritmo patrimônio cultural imaterial brasileiro”, destaca Renata. “Essa identificação cultural com o paraense, o amor, o carinho inerente ao carimbó, motivaram o nosso patrocínio: a cultura é a alma de um povo e a Equatorial Pará faz parte dessa identidade”.
Marapanim
Márcio Macedo, que é produtor cultural e músico, viu, no festival, o Carimbó atingir a relevância cultural que tem hoje: “Marapanim e Santarém Novo foram cidades fundamentais para o Carimbó se tornar patrimônio cultural brasileiro, justamente pelo enraizamento do ritmo na cultura dessas cidades. Carimbó é mais do que um ritmo, é uma linguagem, uma cultura, uma energia, uma moda, uma gastronomia”, define Márcio.
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Marapanim fica na Região de Integração Guamá e tem hoje cerca de trinta mil habitantes. O nome vem do tupi, a partir dos índios Pacajás, primeiros habitantes do local, e significa “borboleta do mar” ou “borboletinha d’água”. Tornou-se município em 1874 e, desde então, por causa de inúmeros atrativos, é um dos principais destinos turísticos paraenses.
A culinária é referência, com pratos típicos à base de peixes, mexilhões, caranguejos e o exótico turu, além de frutas regionais.
As belezas naturais se destacam na cidade, com praias de água salgada e doce, ilhas, dunas, restingas, lagos. Ou seja: O Festival do Carimbó de Marapanim é o coração de um pacote turístico completo, onde a grande atração é a natureza e a cultura paraense.
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Programação
Primeiro dia (2, sexta)
– Abertura às 17h.
– Em seguida, levantamento do mastro, apresentação de grupos, abertura oficial (20h). Em seguida, a “Sinfonia do Carimbó” e outras apresentações.
No barracão, a programação ocorre da 0h às 2h.
Segundo dia (3, sábado)
Palco
– 19h30, começa a programação no palco, com vários grupos.
– Às 22h, apresentação do grupo parafolclórico Asa Branca, de Icoaraci (Belém).
Barracão
– Das 23h às 3h da manhã, com quatro grupos.
Terceiro dia (4, domingo)
Palco
– Começa às 20h. Três grupos.
– Em seguida, concurso da Sereia.
– Homenagem às mulheres do carimbó
– Apresentações de vários grupos
– Encerramento com Lia Sophia.
Barracão
– 0h às 3h, com três grupos