Irregularidades se multiplicam na avenida João Paulo II

Publicado em 23 de novembro de 2023

Motociclistas fazendo retorno proibido, condutores de veículos maiores na contramão para realizar conversão proibida. Essas e outras são cenas comuns segundo moradores, ciclistas e transeuntes da avenida João Paulo II. Isso mesmo após os registros recentes de acidentes na via na última semana.

De acordo com a aposentada Ivanilde Souza, de 69 anos, que usa regularmente a via para se locomover de bicicleta, o retorno proibido, feito principalmente por motociclistas, no perímetro da rua Pedreirinha, é muito comum. Mas, Ivanilde ressalta que o descumprimento das leis de trânsito também perpassa por ciclistas e pedestres em geral.

“Olha, eu prefiro dar essa volta toda, subir a passarela, para poder seguir viagem em segurança, mas tem muitos moradores, ciclistas e pedestres que não fazem isso e atravessam essa via de qualquer jeito. Isso é um perigo! Se eu não tivesse esse cuidado, já teria sido acidentada, até porque eles (condutores) passam por aqui em alta velocidade. Então tenho que pedalar por mim e pelos outros, né? É desse jeito”, reforça.

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Para a moradora, a fiscalização dos agentes de trânsito faz falta. “Tem que ter mais fiscalização, a gente não vê eles por aqui, é muita insegurança. Parece que eles estão numa pista de corrida, muito complicado, olha”, acrescenta.

O excesso de velocidade na via também é uma das reclamações do autônomo e morador da área, Pedro Pinheiro da Silva, 68. Segundo ele, que também usa a via frequentemente, carros estacionados nas calçadas e motociclistas invadindo a ciclofaixa são problemas recorrentes e nunca solucionados.

 

 

“Quando estamos na ciclovia, os condutores faltam bater na gente, a gente tem que ir no cantinho mesmo. Além disso, eles passam muito rápido, é muito perigoso! Eu fico admirado deles com o carro em cima dos canteiros, fazem isso de forma bem livre. Não tem fiscalização. Aí a gente tem que ter cuidado com a nossa vida”, ressalta.

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No bairro do Marco, na altura da travessa Humaitá com a João Paulo II, conversões proibidas também são fáceis de registrar. Flávia Ramos, de 35 anos, opina que só multar não resolve. “Tem que fiscalizar para coibir de fato, senão quem sempre vai sofrer somos nós, vai continuar tendo acidente”, disse.

 

 

O DIÁRIO pediu respostas à Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), mas não teve retorno até o fechamento desta edição.


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