Grupo Samba e Axé denuncia racismo religioso na Cremação

Publicado em 5 de fevereiro de 2024

Pesquisadores dizem que o racismo religioso é um dos tentáculos do racismo estrutural. A complexa engrenagem política, econômica e social que faz dos negros brasileiros uma minoria em termos de poder, embora sejam a maioria numérica (56% da população nacional). As afirmações foram retiradas de uma  pesquisa feita pela Agência Senado.

O grupo Samba e Axé denuncia ter sido vítima de racismo religioso durante o primeiro grito de carnaval da Associação de Moradores da Cremação, em Belém. O caso aconteceu durante a apresentação do grupo afro, no último domingo (4).

De acordo com um membro do grupo, eles estariam cantando uma espécie de samba de roda, que não estava falando sobre as divindades da umbanda.

O apresentador Luiz Guilherme e o coordenador do evento, João Pantoja ,teriam pedido para trocar uma música que o grupo cantava.

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Os integrantes do grupo foram até a Delegacia de Combate aos Crimes Discriminatórios e Homofóbicos (DCCDH) registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) contra os dois homens.

Veja na reportagem da RBATV:

 

 

Crime de racismo

A Lei 14.532/2023, publicada em janeiro de 2023, equipara a injúria racial ao crime de racismo, do qual o racismo religioso faz parte. Com isso, a pena tornou-se mais severa com reclusão de dois a cinco anos, além de multa, não cabe mais fiança e o crime é imprescritível.


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