Frutas que podem manchar sua pele no verão; veja quais são

Written by on 3 de julho de 2025

Está aberta a temporada de férias escolares e do verão amazônico, época de calor intenso e de muito sol. Porém, é necessária a atenção no consumo de algumas frutas que podem manchar a pele. Laranja, limão, e tangerina são algumas das que podem causar manchas e até queimaduras, quando em contato com a pele e sob exposição ao sol. Bebidas preparadas com o suco delas, como caipirinhas e limonadas, também podem provocar esses danos.

Conforme explica a professora do curso de Estética e Cosmética da Universidade da Amazônia (UNAMA), Cristiane Oliveira, as reações mais comuns incluem vermelhidão intensa (eritema), queimação ou ardência local, manchas escuras na pele (hiperpigmentação) e inchaço. “Esses sintomas fazem parte do quadro chamado de fitofotodermatite, uma reação inflamatória causada pelo contato da pele com substâncias fotossensibilizantes, como a bergamotina presente em frutas cítricas, e posterior exposição aos raios UVA”, comenta.



As recomendações para evitar o problema incluem lavar imediatamente a pele com água e sabão após o contato com frutas cítricas; evitar manusear frutas antes ou durante a exposição solar; usar luvas ao preparar sucos ou drinques cítricos se estiver ao ar livre; sempre lavar as mãos e braços após o contato com cítricos, mesmo que não perceba resíduo visível; aplicar protetor solar com amplo espectro de FPS 30 ou superior e reaplicar a cada 2 horas, especialmente em áreas expostas ao sol; e usar roupas de proteção solar, como camisetas de manga longa e chapéus.

Oliveira afirma que os tratamentos mais eficazes para remover manchas na pele causadas por frutas cítricas vai depender do grau da mancha e do tempo desde o surgimento do sintoma, podendo ser utilizados dermocosméticos com clareadores, como niacinamida, ácido azelaico, ácido mandélico e vitamina C; peelings químicos leves sob indicação profissional (ácido glicólico, mandélico ou salicílico); laser ou luz pulsada intensa (IPL) para casos persistentes; e fotoproteção intensa e contínua durante todo o processo.

“É importante evitar automedicação e buscar avaliação profissional para o melhor protocolo, conforme o tipo de pele e a profundidade da mancha”, salienta a professora.

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Caso a pessoa não faça o tratamento adequado, as manchas na pele podem ser permanentes ou de difícil remoção, apresentar pigmentação mais escura, sensibilidade aumentada na área afetada ou até mesmo resultar em problemas estéticos e emocionais. Cristiane Oliveira informa que existem tipos de pele mais propensos a desenvolver manchas por frutas cítricas.

“Peles com maior tendência à hiperpigmentação são fototipos III a VI, segundo a classificação de Fitzpatrick (sistema para categorizar os tipos de pele humana com base na sua reação à exposição solar). Ou seja, pessoas com pele morena ou negra, além de indivíduos com histórico de melasma ou sardas, pessoas com pele sensível ou com histórico de dermatites e indivíduos com exposição solar frequente sem proteção”, afirma com relação ao público mais suscetível ao problema.

Segundo a professora, é fundamental conscientizar a população sobre os riscos da exposição solar após o contato com frutas cítricas, especialmente em ambientes como praias, churrascos, festas ao ar livre e bares. “Eu considero que a educação ainda é a melhor forma de evitar a fitofotodermatite. Essa condição é comum principalmente em nossa região, onde as temperaturas são elevadas. Esse problema pode ser totalmente evitado com medidas simples como lavar bem as mãos, usar protetor solar, hidratação e evitar manuseio de frutas cítricas ao sol.”




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