Fãs paraenses contam as horas para ver o RBD

Publicado em 29 de janeiro de 2023

Com músicas e coreografias que influenciaram uma
geração inteira, o grupo mexicano RBD marcou a vida de adolescentes no mundo
inteiro. Por isso causou furor o anúncio de uma turnê mundial comemorativa aos
20 anos do grupo. Em Belém, os fãs se dizem ansiosos para os shows anunciados
no Brasil, nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro deste ano. As três primeiras
apresentações serão no Allianz Parque, em São Paulo, e a última no Engenhão, no
Rio de Janeiro. O show do dia 16 já foi uma data extra, anunciada na sexta, 27,
diante da grande demanda por ingressos. 

Alguns fãs já garantiram o ingresso ainda durante o
período de pré-venda dos shows de “Soy Rebelde Tour 2023”. É o caso do
psicólogo Waldemir Junior, 29. Ele diz que a ansiedade é grande para esperar
até novembro para ver seu grupo favorito. “Na segunda-feira [23], eu quase não
dormi esperando a pré-venda, foi horrível, cheguei até a sonhar (risos) de
manhã, duas horas antes de começar. Me deu até enjoo por conta da ansiedade. A
espera é difícil, mas a certeza de que finalmente realizarei esse sonho de
vê-los novamente nos palcos, me deixa mais paciente, afinal, fã de RBD já
sofreu muito, e ainda sofre para conseguir ingresso”, afirma ele, que foi ao
show da banda em Belém, em 2006.

Para a jornalista Renata Maciel, 26, é um sonho
reviver este momento com os ídolos no palco brasileiro. “Sem dúvidas que é um
sonho realizado. Desde o fim da banda eu imagino esse momento, pois nunca
deixei de ser fã. Durante esse tempo ouvia as músicas, assistia aos DVDs e
acompanhava os integrantes em suas carreiras solos”, conta ela.

Renata detalha como foi a emoção de estar com os
ingressos em mãos. “Conseguir comprar o ingresso mesmo com duas datas
disponíveis no Brasil e com uma legião de fãs disputando um lugar, foi
indescritível. Comprei na pré-venda, passei a semana estudando as técnicas de
compra para não perder essa chance e consegui. As vendas abriram às 10h e às
10h06 já estava com o ingresso garantido. Irei ao show do Rio de Janeiro, junto
com a minha prima que mora lá e também é fã”, diz ela.

Para ela, o RBD traz memórias importantes. “O RBD
fez parte de um período muito feliz da minha infância, a banda me faz sentir
emoções que não sei explicar. É um misto de nostalgia com amor de fã”, explica.

Renata também esteve presente no show em Belém,
período em que a banda estava no auge, ela lembra. “Na época eu tinha 10 anos,
fui no show e mesmo que tenha passado muito tempo, me marcou tanto que eu me
lembro de cada detalhe desse dia. Não tinha o famoso uniforme da gravata, mas
eu tinha roupas, boné e acessórios com a estampa do grupo”, destaca.

DE FÃ A COVER, NUM PASSO

Renata lembra que fazia as coreografias com as
amigas do colégio. “Fizemos uma apresentação imitando o trio de meninas do
grupo. Fiz uma assim também no aniversário de uma minha amiga de infância, minha
amiga até hoje. Fomos em vários shows de bandas covers”, detalha a jornalista.

Ela conquistou a simpatia dos pais, que também
embarcaram no amor que a filha sempre nutriu pelo grupo famoso. “Meus pais
sempre me apoiaram, me presenteavam com itens do grupo e não ligavam muito,
pois além de mim, tinha minhas primas que gostavam. Somente quando teve o show
aqui em Belém que quase eles não autorizam, mas depois de muita insistência da
amiga da minha mãe que nos levou, ela deixou, porém com a condição que a minha
irmã mais velha fosse. Minha irmã foi como minha responsável e me colocou no
cangote dela no show (risos)”, lembra Renata.

 











|













Texto Auxiliar:
Alinhamento Texto Auxiliar:
Link Externo:
Alinhar à esquerda:
Alinhar à direita:
Alinhar ao centro:
Fullscreen:
Fullscreen Exit:
Conteúdo Sensível:



 

Lanna Azevedo, 28, não esconde a emoção de ser uma
das centenas de fãs que o grupo mexicano conquistou pelo Brasil. Em Belém, a
jovem fazia até apresentações cover de músicas cantadas pelo RBD. Até o trio
das meninas da banda, ela formou com outras amigas. “Acompanhava eles na
novela, nos shows, participei de banda cover durante uns anos. A gente fazia
shows no bairro, com efeitos, nos apresentávamos em aniversários, tínhamos as
roupas, eu sabia todas as letras das músicas por conta dos shows que a gente
fazia. O meu sonho era ter cabelo loiro por causa da Mia (risos), personagem da
atriz Anahí Giovanna Puente. Colecionava figurinhas, os cards. Tenho uma tia
que mora na Espanha e mandava umas revistas e coisas de lá, tinha pôsteres na
parede e tenho tudo até hoje”, orgulha-se a fã.

Na vida do psicólogo Waldemir Junior, o grupo está
presente desde seus 13 anos e, segundo ele, o amor nunca diminuiu. “No início,
eu não assistia à novela, só o meu irmão, depois não parei mais, comecei a
cantar acompanhando o encarte do CD, cheguei ao ponto de não visitar meus
familiares no sábado para ver algo relacionado a RBD/Rebelde”, lembra.

Waldemir lembra ainda que conseguiu ir àquele show
da banda e agora, depois de adulto, suas memórias serão recriadas. “No show em
Belém, precisei chorar muito para minha mãe permitir que eu fosse, fiz milhares
de cartas para rádio para conseguir ingresso, até que minha mãe deixou eu ir e
me deu. Foi inexplicável estar ali, mas eu era muito criança e não pude
aproveitar como posso hoje. Eu nem sabia cantar em espanhol”, diz ele.

COM TUDO

A banda tem uma importância muito grande na vida do
psicólogo. “RBD foi uma escola, tanto que já viajei para o México e consegui me
virar com o que eles me ensinaram (risos). O amor é tanto que na viagem ao
México, consegui visitar o local onde a novela foi gravada, tudo com a ajuda da
influenciadora Samara Castro. Eu me sinto muito orgulhoso de toda a geração e
de tudo que o RBD construiu até aqui”, afirma.

 











|













Texto Auxiliar:
Alinhamento Texto Auxiliar:
Link Externo:
Alinhar à esquerda:
Alinhar à direita:
Alinhar ao centro:
Fullscreen:
Fullscreen Exit:
Conteúdo Sensível:



 

No México, Waldemir visitou o Bosque Real, um Clube
onde foi gravada a novela Rebelde. “É muito difícil entrar nesse local. E
quando eu estava lá, a Samara me mandou mensagem e uma conhecida dela me levou
no meu último dia lá. Foi para fechar com chave de ouro a minha estadia. No
caminho eu já estava supernervoso, comecei a bater foto desde a entrada do
condomínio (o clube fica dentro do condomínio Bosque Real). Quando estava lá
dentro, comecei a lembrar das cenas, foi uma verdadeira viagem. Lembrei muito
da cena da Roberta chegando na escola. No início, fiquei meio anestesiado,
depois comecei a aproveitar o momento e lembro tudo, foi a realização de um
sonho”, conta.

COLEÇÃO

Fã que é fã guarda tudo, ele comenta. “Na época da
novela, eu usava todo o dinheiro que me davam para comprar revistas. Adorava ir
até a banca ficar vendo o que tinha de RBD. Minha mãe me deu de presente o
primeiro CD ‘Rebelde’. Eu tenho todos os CDs e quase todos os DVDs, tenho
figurinhas e outras coisas, e sempre que algum amigo tem algo de Rebelde, ele
me dá, porque todos sabem do meu imenso amor por eles”, comenta.

Para ele, ir a um show da turnê comemorativa este
ano é “mais um capítulo de uma história que nunca vai acabar, até o último
coração Rebelde parar de bater”. “Nós estamos há muitos anos com eles, sempre
acreditamos nesse sonho, como a própria Anahí nos pedia. Atualmente, eu tenho
chorado só de ver um simples trecho de um vídeo de algum show. É surreal
acreditar que vou poder viver de novo o que vivi na Arena Yamada”, diz
Waldemir.


Faixa atual

Título

Artista

AO VIVO!

Flash 99

20:00 24:00

AO VIVO!

Flash 99

20:00 24:00