Está com dívidas? Eles dão dicas para te tirar do vermelho
Written by Redação on 21 de janeiro de 2025
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024, o que representa cerca de 68,49 milhões de consumidores. Se comparado ao mesmo período de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,92% em dezembro de 2024.
Já na passagem de novembro para dezembro de 2024, o número de devedores caiu 0,27%. Segundo a pesquisa, o crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (36,32%).
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Ainda de acordo com a estimativa, pessoas na faixa etária de 30 a 39 anos fazem parte do grupo mais expressivo de devedores em dezembro de 2024, com 16,90 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores, ou seja, metade (49,76%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. Por sexo, a participação dos devedores é distribuída em 51,16% mulheres e 48,84% homens.
O microempreendedor Patrick Hosana, de 33 anos, que trabalha no setor de aquarismo, comenta que não chegou a ficar inadimplente, mas já se ‘enrolou’ com algumas dívidas. Hoje, ele prioriza o planejamento financeiro e tem maior controle com o cartão de crédito. “Priorizo pagamentos à vista, mas o negócio do cartão é usar uma parte no crédito e o resto no dinheiro”. O jovem também afirma que faz um mapeamento de todas as dívidas. “Sei quanto ganho e faço esse mapeamento, além de não misturar despesas pessoais com as da empresa”, ressalta.
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Quem utiliza da mesma estratégia é a microempreendedora Nayza Rocha, 50, que possui uma loja de personalizados. Ela conta que já chegou a ter problemas financeiros, mas hoje tem maior controle financeiro e difere finanças pessoais dos negócios. “Conta de energia elétrica e todos os outros gastos, são todos separados. Também não uso cartão de crédito, prefiro realizar pagamentos à vista, comecei a me policiar nisso desde o início da loja. Não gasto mais do que ganho, sou bem controlada com isso”.