Defesa de acusado de matar paraense nega motivos religiosos

A paraense Laila Vitória Rocha, de apenas 21 anos, foi encontrada morta no último final de semana no bairro do Lemi, na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. O namorado dela, André Avila Fonseca, é o principal suspeito do assassinato.

O acusado ainda não se apresentou à justiça e é considerado foragido. 

A primeira hipótese levantada pela Polícia Civil era a de que André teria executado a companheira em um ritual religioso, mas esta premissa já foi destacada. O advogado de defesa do acusado negou esta versão.  

“Informamos que o defendido não praticou os atos a ele imputados na forma que vem sendo estampado em alguns veículos de imprensa local. É necessário esclarecer que com extrema brevidade e no transcurso das investigações a defesa demonstrará a verdade real dos fatos. O Sr. André, por sua defesa, nega com veemência que os fatos apurados nas investigações possuam motivações religiosas”, disse o advogado do suspeito, Jean Maicon Kruse, em nota para o R7. 

A defesa de André não falou sobre o que teria levado o acusado a tirar a vida da paraense. Além disso, o advogado não informou o paradeiro do suspeito, apenas disse que ele iria contribuir com as investigações e que se “colocaria à disposição da justiça”. 

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Investigações 

A delegada Cristiane Pires Ramos, que é responsável pelo caso, suspeita de que Laila tenha sido vítima de feminicídio. Segundo as investigações, os dois estavam morando juntos há cerca de um mês e André tinha muitos ciúmes da companheira. 

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No dia que o crime aconteceu, no sábado (25), vizinhos ouviram disparos de arma de fogo após uma discussão entre um casal ainda não identificado. A mulher teria gritado por socorro.

De acordo com as primeiras informações André teria matado Laila com uma espada artesanal de sua coleção e tentou queimar o corpo da jovem.

Caso 

Laila Vitoria Rocha, de 21 anos, foi encontrada morta e com o corpo parcialmente carbonizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no último sábado (25). A jovem era natural de Parauapebas, no sudeste do Pará, e vivia com o principal suspeito do crime, André Avila Fonseca, há cerca de um mês.