Crianças do Pará visitam o vaticano e dão presente ao Papa
Written by on 7 de novembro de 2023
Um encontro com o Papa Francisco fez a alegria de muitas crianças do mundo todo. Delegações de vários países foram ao vaticano para se conectar com a igreja e, entre a delegação brasileira, três jovens paraenses tiveram a oportunidade de presentear o líder máximo católico com um item muito especial.
O encontro ocorreu na tarde da última segunda-feira (06), na Sala Paulo VI, no Vaticano, com cerca de 7,5mil crianças. Além dos paraenses, representantes de Minas Gerais (Belo Horizonte) e Rio de Janeiro estiveram presentes.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Helder reúne com Papa Francisco e o convida para vir a Belém
Dom Alberto se encontra com Papa Francisco no Vaticano
Ana Carolina Araújo Farias, 15 anos, de Belém, foi junto com a mãe e o irmão. Ela se disse muito feliz por ter visto o Papa de pertinho. “Fiquei muito feliz por esta experiência nova e inexplicável de poder ficar de frente com o Papa e poder pegar na mão dele. Muita emoção”, conta.
Aproveitando a oportunidade, as crianças amazônidas presentearam Francisco com algo muito representativo para a região: um presépio feito de barro dos rios da Amazônia, produzido por artesãos de Icoaraci, distrito de Belém.
Quer mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsApp
“Em nossa mente veio o presépio como presente porque estamos nos aproximando do tempo do advento. E o presépio tem os nossos traços amazônidas, no qual Maria é uma indígena, José um pescador ribeirinho, os três reis magos também com traços de um artesão, o outro um batedor de açaí e o terceiro um cantor de carimbó. Os animais que circundam o presépio são a nossa onça, a arara azul, para lembrar nossa cultura e nossa fé” explicou Cristiane Araújo, secretária do Regional Norte 2.
Já o Padre Arnaldo Rodrigues, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, destacou que o o momento foi “Um encontro especial” e que as crianças tem muito a ensinar com a simplicidade e a humildade: ” “Grande parte das crianças tinham dificuldade com a língua, mas conseguiam interagir com tranquilidade, brincar, conversar, trocar bandeiras. Elas nos ensinam o sentido do diálogo e da troca quando os adultos tendem a se dividirem cada vez mais”, enfatizou.
