Como ficou a divisão dos R$ 500 milhões de Marília Mendonça

O cantor Murilo Huff entrou recentemente com um pedido de guarda unilateral de Léo, seu filho com a cantora Marília Mendonça, falecida em novembro de 2021. A decisão, que tramita sob segredo de Justiça, vem gerando especulações sobre os reais motivos da ação, especialmente em relação à herança milionária deixada pela artista.

Atualmente, a guarda de Léo, de 5 anos, é compartilhada com Dona Ruth Moreira, mãe de Marília, que desde a morte da filha assumiu o papel de cuidadora principal do neto. Estima-se que o patrimônio de Marília ultrapasse os R$ 500 milhões, acumulado ao longo de uma carreira de cerca de dez anos de grande sucesso.

Embora Murilo não tenha revelado publicamente os motivos do pedido, fontes próximas afirmam que a iniciativa pode estar ligada à proteção do patrimônio do filho. Como Léo é o único herdeiro natural da cantora, toda a herança está destinada a ele, mas a administração dos bens cabe ao responsável legal até que o menino atinja a maioridade.

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O inventário de Marília ainda não foi concluído, conforme revelou Dona Ruth em entrevistas recentes. Apesar disso, Léo continua a receber rendimentos oriundos da obra da mãe, incluindo royalties das 335 músicas registradas em vida e futuros lucros de filmes e documentários em produção.

A movimentação de Murilo reacendeu suspeitas sobre possíveis desentendimentos familiares envolvendo a gestão do patrimônio. Em resposta aos rumores, o cantor se pronunciou dizendo que preferia manter o silêncio, mas não pôde ignorar o que descobriu nos últimos meses.

Dona Ruth, por sua vez, utilizou as redes sociais para rebater qualquer insinuação de má gestão dos bens do neto:

“Quanto ao patrimônio do Léo, podem ter certeza de que este está sendo muito bem protegido, inclusive submetido a prestação de contas na ação de inventário do patrimônio que a minha filha deixou e que está até hoje em andamento”, afirmou.

A avó também já havia explicado como foi feita a divisão dos lucros após a morte de Marília. Em entrevista ao podcast Prosa do Sertanejeiro, afirmou que Léo ficou com 30% dos direitos, enquanto ela assumiu 20%, após se tornar sócia no escritório que gerencia a carreira da filha. “Ficaram 50% eles e 50% família”, disse.

Segundo a Lei de Direitos Autorais (nº 9.610/98), os direitos patrimoniais de obras artísticas permanecem válidos por 70 anos a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao falecimento do autor. Com isso, Léo continuará a receber os valores gerados pela obra de Marília até 2092.

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Além dos rendimentos autorais, atualmente existem cinco empresas ativas registradas em nome da cantora. Dona Ruth figura como sócia em uma delas. Ela também administra outras seis empresas, sendo sócia com o neto em uma e com o marido, Devyd de Souza, em outra.