“CNH Pai D’Égua” já habilitou mais de 1,5 mil paraenses
Written by on 29 de dezembro de 2022
Desde o lançamento, em junho de 2021, o Programa “CNH Pai D’Égua” já emitiu 1.546 carteiras nacionais de habilitação. Pela iniciativa do governo do Estado são formados, qualificados e habilitados jovens de baixa renda como condutores de veículos automotores, de forma gratuita.
As inscrições começaram em setembro do mesmo ano e as matrículas para iniciar o processo para a habilitação ainda em outubro. Alguns municípios receberam mutirões de exames teóricos e práticos específicos para o programa, adiantando o processo de dezenas ou centenas de candidatos de uma só vez. As entregas das CNHs, após a conclusão do processo, iniciaram em junho de 2022.
Graciele dos Anjos, de 28 anos, foi uma das beneficiadas pelo programa. Ela conta que foi uma ajuda que veio na hora certa, já que sua habilitação estava para vencer. A jovem aproveitou a oportunidade para realizar algo que já queria há tempos, mas não conseguia por falta de condições financeiras: trocar de categoria.
“Eu era A/B e troquei para D. É um valor alto para fazer a troca. Agora minha carteira é de quem exerce trabalho remunerado. Estou na área de aplicativo, que é minha única fonte de renda no momento. Acho que esse programa da CNH gratuita muito bom, porque é um valor alto para emitir o documento e fazer a troca de categoria e isso incentiva as pessoas a ter sua documentação toda regular”, reconhece.
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Para a diretora geral do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Renata Coelho, a iniciativa assegura o acesso à CNH a pessoas que precisam usar a carteira para incrementar a renda e ajudar na sobrevivência das famílias.
“Já entregamos centenas de CNHs, beneficiando motoristas de todas as regiões do estado e estamos finalizando outros processos para garantir pelo menos 5 mil usuários possam usufruir desse benefício sem custo nenhum”, destaca.
Natália Passinho, 29, conta que o “CNH Pai D’Égua” devolveu a ela a esperança de voltar a ajudar sua família com a qualificação necessária para que ela trabalhasse profissionalmente com transporte de pessoas.
“Tenho alguns parentes que trabalham como feirantes, inclusive meu pai, e eu que faço o transporte deles, em uma kombi. Mas eu dirijo desde moto até van. Então essa categoria D me trouxe a possibilidade de fazer esse transporte e talvez futuramente trabalhar de carteira assinada. Essa categoria possibilita diversas oportunidades no mercado de trabalho”, finaliza.