Clássico entre Remo e Paysandu invade o Desafio Valorant

Clube do Remo e Paysandu nasceram para rivalizar. Do gramado ao futebol de botão, da arquibancada às resenhas entre amigos, cada confronto é encarado como final por quem veste as respectivas camisas de seus times do coração.

E, nos últimos tempos, nem o universo digital escapou dessa disputa centenária. Nos dias 11, 12 e 13 de abril, no Bosque Grão-Pará, em Belém, a rivalidade azulina e bicolor vai migrar para os teclados e headsets no Desafio Valorant – 2ª edição.

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“A essência da rivalidade continua a mesma. Mesmo em um cenário diferente, como o Valorant, o peso de um Re-Pa é sentido da mesma forma. A vontade de vencer, o respeito à história e a intensidade do confronto permanecem, agora, dentro do servidor”, explica Marcellus Oliveira, de 21 anos, manager de esports do Clube do Remo.

O torneio que promete levar a emoção do clássico Re-Pa para o cenário dos esports irá mostrar que o DNA competitivo de Remo e Paysandu também pulsa forte nas arenas virtuais. As torcidas também estarão ligadas para ver que cada headshot (tiro na cabeça) contará como gol.

“Representar o Paysandu nos esports é carregar uma história centenária em um novo campo de batalha. Cada partida é uma oportunidade de honrar esse legado e mostrar que a nossa competitividade vai muito além do futebol. Sabemos que ainda estamos construindo essa conexão com parte da torcida, mas temos trabalhado para que ela se sinta representada e orgulhosa também no cenário dos games”, destacou Leonardo “Kira”, manager do Paysandu eSports.

Remo e Paysandu se enfrentaram pela primeira vez na história no dia 10 de julho de 2024, na Arena Gamer, no Mangueirão, e os bicolores levaram a melhor, vencendo a partida de virada por 3 a 1.

Um detalhe curioso sobre o jogo é que o Paysandu foi formado pelos atletas do DiRocha eSports, campeões do Desafio Valorant – 1ª edição. Marcos Santa Fé (Synk), Manoel Beltrão (Sombra) e Bruno Bastos (BRZ) seguem no Lobo.

“A rivalidade tradicional continua viva nesse novo universo e quando enfrentamos nosso maior adversário, a entrega é ainda maior. Já tivemos a chance de medir forças e saímos com a vitória, o que fortalece ainda mais nossa confiança e nos motiva a seguir evoluindo. Nosso grupo vem crescendo junto, se desenvolvendo com intensidade e propósito. Temos uma estrutura sólida, com profissionais comprometidos com o alto desempenho, desde o coach até o suporte psicológico e estratégico. Isso tem se refletido em resultados, principalmente nos eventos presenciais, onde seguimos invictos”, celebra o bicolor Leonardo “Kira”.

O funcionário público de 26 anos também reforça o foco da equipe em garantir a vitória. “Estamos focados, em uma fase excelente, e com a confiança lá em cima para seguir fazendo história e buscar mais conquistas. Aqui, a camisa pesa e a vontade de vencer é do tamanho da tradição que defendemos”, concluiu “Kira”.

Rivalidade e “chapéu”

O Paysandu se reforçou com os campeões e mais dois jogadores de fora do Pará, sendo eles: Gustavo “Nevoy” Henryke, de São Paulo, e Paulo “Raised” Victor, de Manaus. 

Já Leão Azul foi atrás de um reforço regional de peso. Com o famoso “chapéu” que costuma se falar no futebol, os remistas conseguiram a contratação de Rafael Chada (Chada), o MVP do 1º Desafio Valorant DOL, que estava no Papão.

“Representar o Remo em uma competição como essa é uma honra e uma grande responsabilidade. A gente sabe que carrega um escudo que tem muita história e muito peso, e isso nos motiva a dar o nosso melhor em cada partida. Penso que a nossa missão é manter o legado vivo, agora também nos esportes eletrônicos, com seriedade, garra e respeito pela camisa que vestimos”, destaca Marcellus Oliveira.

A emoção do Re-Pa dentro do universo gamer

Mais do que uma disputa entre clubes, o evento também reforça como o clássico Re-Pa se transformou em um símbolo cultural que ultrapassa as quatro linhas e movimenta diversos setores.

Com a proposta de ser mais que um centro de entretenimento e diversão, o Bosque Grão-Pará tem investido em experiências que aproximam o público da cultura pop e dos esportes eletrônicos.

Sediar um clássico como Remo x Paysandu dentro do universo gamer reforça esse compromisso e coloca o Bosque Grão-Pará como um palco importante na conexão entre tradição esportiva e novas gerações.

“É incrível ter esse clássico dentro do Bosque. O que antes era vivido apenas nos gramados dos estádios, poderá ser vivido dentro da nossa praça de alimentação. Vistam suas camisas e venham fortalecer as torcidas”, destacou Raphaella Rocha, gerente de marketing do Bosque Grão-Pará.

Já a Claro enfatiza a presença no cenário gamer ao lado das duas maiores torcidas do Norte. Estar presente em um evento que carrega a emoção do Re-Pa, mesmo fora dos gramados, mostra como a marca aposta na potência da rivalidade regional para conectar histórias, paixão e tecnologia em um só lugar.

“A Claro segue inovando e sempre presente em eventos regionais no Pará, para maximizar a experiência de seus clientes e conectá-los para uma vida mais divertida e produtiva. E não seria diferente com o Desafio Valorant, com a banda larga líder no estado, a Claro é a operadora responsável pela conectividade do evento. O esporte e suas vertentes, como os esports, é um dos pilares para a marca da Claro, principalmente porque trazem diversão e entretenimento para todos que acompanham, por isso acreditamos no Desafio Valorant desde sua primeira edição”, conclui Rosa Bastos, diretora regional da Claro.