Busca por material escolar em conta movimenta papelarias

Publicado em 17 de janeiro de 2024

A volta às aulas está saindo mais cara este ano, já que uma pesquisa do Dieese/PA, indica um aumento de quase 30% nos preços dos materiais escolares. Em busca de economia, muitos pais estão deixando para fazer as compras apenas agora, na esperança de garantir preços mais interessantes na hora de pagar.

“O valor final dos vários itens pedidos é igual ao tamanho da lista: grande”, revela Catarina Brandão, 26. Segundo a publicitária, para conseguir cumprir com a lista é preciso pesquisar. “Nessas horas tem que se virar como pode e gastar muita sola do sapato para poupar dinheiro. Inclusive, eu já tenho alguns locais em que sempre vou, por achar mais barato, o que me ajuda na hora de fechar conta”, disse.

Segundo o Dieese/PA, a lista dos itens que apresentaram aumento de preço inclui itens como giz de cera pequeno (+29,18%); massa para modelar (+26,72%); cartolina branca (+24%); resma de papel com 500 folhas (+19,89%); gizão de cera (+13,54%); cola para isopor (+10,39%); tinta guache (+8%); corretivo (+5,96%); borracha branca (+4,57%); lápis de cor grande (2,65%); e apontador (+1,92%).

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Luciano Moura, microempreendedor de 43 anos, destaca as opções nas prateleiras, abrangendo desde os itens mais acessíveis até os mais caros. “Há produtos para todos os bolsos. Hoje, o mercado oferece uma ampla gama de opções, para todos os tipos de realidade. Então, se você tem um orçamento mais folgado, pode investir em itens mais decorados, mas também existem opções mais simples”, explica.

MOVIMENTO

Amanda Carneiro, 31, atendente em uma papelaria no bairro da Campina, destaca a preocupação em oferecer condições facilitadas de pagamento para os clientes, reconhecendo a importância da educação. “Temos procurado facilitar ao máximo para os nossos clientes, pois nos preocupamos também com a questão social e entendemos que a educação é fundamental para todo mundo”, contou.

Carneiro observa que a procura por itens escolares começou no início de novembro, mantendo-se alta. “As escolas anteciparam a relação e muitos pais procuraram antecipar as compras também. Mas tem ainda aquelas outras pessoas que começaram a procurar agora, por isso a loja tá lotada. Além disso, atendemos a lista por mensagem e entregamos na casa do cliente, um ganho a mais”, conclui.

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É no início do ano que a técnica de enfermagem Ivone Correia, 49, enfrenta o maior custo, entre R$ 1 mil a R$ 1.500, destinados ao ensino das filhas. Na papelaria, dividindo espaço com outros clientes, a profissional da saúde destaca a importância de um planejamento cuidadoso para fechar as contas. “Não sou de pesquisar, mas todos os anos faço uma caixinha justamente para esse fim”, frisa Ivone.

Desde cedo, a filha da Ivone, a estudante Juliane Correia, 16, já sabe da importância de gastar cada vez menos. “Sempre trago ela para essas compras, pois dessa forma são escolhidos os materiais que sejam do agrado dela, além do que ela aprende a valorizar cada material comprado. Graças a Deus que, hoje não cumpro mais aquela lista tradicional, são mais mercadorias pontuais”, reiterou Ivone.

Com a lista em mãos, Regiane Silva, 44, olha com atenção cada plaquinha e o produto antes de colocar no carrinho. “Quanto menos gasto, melhor”, diz a secretária. “Até agora, tenho encontrado preços bons e acredito que, se continuar assim, conseguirei comprar tudo o que a escola pediu. Sempre falo que com uma boa administração do tempo e do dinheiro, é possível ficar satisfeito no final”.


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