BO aponta que guarda municipal morto pela esposa a agredia

Publicado em 24 de janeiro de 2024

O crime envolvendo um guarda municipal de Belém e a esposa, que terminou na morte dele pela própria arma, repercutiu nos últimos dias, chamando atenção pelas circunstâncias do caso. Contudo, fatos novos estão vindo à tona.

Um boletim de ocorrência policial (BPO), registrado em 30 de outubro do ano passado, na Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam); assim como um ofício encaminhado à Justiça, solicitando medidas protetivas, em 7 de janeiro de 2023, mostram que Suelem Kelly Tavares Vasconcelos era agredida verbal e fisicamente pelo marido, Ivanhoé de Souza, de 51 anos.

No pedido de medidas protetivas, consta que Suelem relatou ofensas e calúnias desferidas por Ivanhoé onde ele a acusava de adultério, inclusive, fazendo uso de linguagem como vagabunda, pilantra, p*ta, a acusando de estar se prostituindo e já ter encontrado outra pessoa.

No B.O., a mulher diz que chegou a ser agredida pelo marido dentro da própria casa quando estudava trancada no quarto.

Em linhas gerais, o DOL, de posse dos documentos, não vai reproduzir os termos usados e registrados em respeito ao leitor e as famílias envolvidas no fato.

ENTENDA O CASO

No último dia 17 de janeiro, Ivanhoé de Souza foi baleado com seis tiros pela própria esposa, Suelem Kelly Vasconcelos, após discussão ocorrida na avenida José Bonifácio em Belém.

Ele, funcionário público, guarda municipal de Belém, chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), mas não resistiu e morreu na última terça-feira (23).

A mulher, que segue presa, alegou legítima defesa afirmando ser constantemente agredida pelo marido.


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