Aumento de veículos exige estratégias dos motoristas

Publicado em 13 de agosto de 2024

De acordo com dados, de junho deste ano, do Ministério dos Transportes (MTR), a cidade de Belém tem uma frota de 546.029 veículos. Assim, é possível ter a dimensão do tráfego na cidade e eventuais engarrafamentos em horários de pico, além do estresse que o trânsito ocasiona aos moradores da cidade.

O especialista em Trânsito e pedagogo, Rafael Cristo, aborda que algumas cidades exigem atenção redobrada quanto às questões de congestionamento e trânsito lento e a legislação de trânsito estimula o planejamento das viagens seguras.

Para que os condutores não percam tanto tempo no trânsito, se desgastando física e emocionalmente, ele orienta o uso de rotas alternativas e comenta outras soluções que fogem ao controle dos usuários do trânsito. “A utilização de tecnologias com os aplicativos contribui bastante para percursos alternativos. Eu, enquanto gestor, implantaria um sistema informatizado, uma central de monitoramento em tempo real à disposição do usuário para pontos e locais para deslocamentos adequados e seguros”, disse.

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Como exemplo, cita a Companhia de Engenharia de Tráfego das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo que possuem em sua plataforma esses sistemas que, segundo Rafael Cristo, são mais confiáveis que Google Maps, Waze, justamente por retratar o cenário do tráfego em tempo real.

Outra solução seria o investimento, por parte do poder público, na implantação de um sistema de transporte público de qualidade, comenta o especialista em trânsito. Para desafogar as vias e incentivar o uso dos coletivos, ele afirma que é preciso estar atento às tecnologias embarcadas, especialmente em nossa cidade, integrando a outros modais e utilização de tarifas sociais.

SEGURANÇA

Além do investimento e incentivo ao transporte público, o especialista ainda destaca outros três aspectos da segurança viária para que a mobilidade urbana de Belém chegue próximo do ideal: Educação, Engenharia e Fiscalização. Segundo ele, a engenharia de tráfego deve investir em tecnologia para os semáforos, controlada pela central de monitoramento, além de organizar o trânsito de veículos de grande porte.

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“No campo da fiscalização, ampliar esse quadro, é necessário para aumentar a ostensividade das operações, não se faz fiscalização sem agente de trânsito. Por fim, implantar escola pública de trânsito para sensibilizar os usuários para um trânsito seguro”, completa.


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