Ator paraense fala sobre participação em Cidade Invisível 2

Muitas crianças brasileiras, especialmente as amazônidas, conhecem as histórias do nosso folclore. Lendas como a da Iara/Mãe d’água, Saci, Cuca, Curupira e muitas outras fazem parte do nosso imaginário, e nada mais justo do que aproveitar para transformar tudo isso em um conteúdo lúdico e acessível. 

Essa é a premissa da série “Cidade Invisível”, da Netflix: Trazer para o dia-a-dia entidades da cultura popular e acrescentar um toque a mais de magia. A primeira temporada, lançada em 2021, foi um sucesso de crítica e de público, ficando no top 10 da plataforma em 60 países, o que fez com que ela fosse renovada para mais uma temporada, que está com data de lançamento marcada para o fim do mês de março.

Cidade Invisível 2: veja trailer com cenas gravadas em Belém

Cidade invisível: atores se rendem às belezas de Belém

O elenco da série conta com nomes conhecidos da dramatrurgia nacional, como Alessandra Negrini, Marco Pigossi, Fábio Lago e outras estrelas, mas dessa vez o elenco traz uma novidade: o ator paraense Renan Coelho. 

Renan, que nasceu em Belém, está há 3 anos morando em São Paulo e disse que ficou muito feliz em fazer parte da série, principalmente podendo representar a região Norte do Brasil: “Ser nortista e estar presente numa produção dessa, pra nós atores, é grandioso demais. Algo que a gente sempre acha que é muito distante. A produção foi muito atenciosa com tudo, os diretores sempre foram muito disponíveis… Enfim, aprendi muito nesse processo e fui muito feliz gravando com eles”, conta.  

Na trama, Renan interpreta um capanga do garimpo no Pará, sendo braço direito de um dos vilões da história: “Meu personagem é interessante, pq ele não tem muitas falas. Mas ele aparece bastante, pq a imagem dele é importante. É um personagem que significa uma opressão em cima das entidades. Então sempre que o garimpo está presente eu estou por lá. É bem interessante esse jogo”, completa. 

POLÊMICA

Mesmo com o grande sucesso da primeira temporada, “Cidade invisível” também foi alvo de muitas críticas pela falta de representatividade de atores indígenas, nortistas e pessoas que tivessem mais “a cara” das lendas. Para a segunda temporada, esse foi um cuidado extra da produção que agora conta com um núcleo indígena de várias etnias, além da assessoria de roteiro diretamente de Belém. 

Isso também foi um destaque para Renan: “Temos uma diretora indígena do povo Guarani e quando vi o roteiro na segunda temporada, foi até engraçado porque eu conseguia ler e ouvir um paraense falando, nunca tinha lido um roteiro assim. Na segunda temporada eles capricharam nesse âmbito”. disse. 

E o que esperar das novas histórias? “Olha, pelo que eu vi, a segunda temporada vem muito bem produzida. Altíssima qualidade de efeitos especiais, um enredo muito bem construído. Um elenco muito bom mesmo, todo mundo entregou uma qualidade muito alta de atuação. Vai ter cena de explosão, perseguição na mata, tiroteio… A construção da história das lendas tá muito bonita também, cheia de símbolos. Enfim, não posso dar spoiler, mas é bom se preparar pra uma série de alto nível de qualidade técnica e com um roteiro incrível”, conclui o ator.

Confira o recado de Renan: 

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