Arte, música e teatro movimentam Bienal das Amazônias
Written by on 23 de agosto de 2024
As duas exposições em cartaz no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA) estão na reta final. As obras do artista plástico Carlos Cruz-Diez e da fotógrafa Paula Sampaio, que marcaram a abertura do Centro Cultural, podem ser visitadas até o dia 1° de setembro de forma gratuita. Além disso, as duas últimas semanas de agosto no CCBA reúnem intensa programação cultural aberta ao público.
A exposição “RGB: As Cores do Século”, no primeiro piso do CCBA, celebra o centenário do renomado artista venezuelano Carlos Cruz-Diez, sendo a primeira exposição individual do artista no Norte do Brasil. Conhecido por suas obras inovadoras no campo da arte cinética e óptica, Cruz-Diez oferece aos espectadores, em “RGB”, uma experiência cromática única. A curadoria é de Michel Gauthier, do Centre Pompidou, museu de arte moderna da França e de Ana Clara Simões.
Já a instalação fotográfica “Para que não se acabe: catar memórias”, da fotógrafa Paula Sampaio, percorre os principais sítios históricos de Belém localizados no bairro da Cidade Velha, atravessando o Complexo do Ver-o-Pesoe os bairros da Campina/Comércio. O espaço reúne fotografias de família, objetos pessoais da fotógrafa e ambientes interativos.
Programação
Além das exposições, o Centro Cultural Bienal das Amazônias promove nos fins de semana uma programação cultural diversa. Nesta sexta-feira (23), a partir das 18h, o CCBA recebe Elias Coutinho, maestro, saxofonista e improvisador. O músico possui carreira na cena musical da região amazônica. Como maestro é titular da aclamada Amazônia Jazz Band e desempenha papel fundamental na promoção do jazz na região.
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No sábado (24) o grupo “Os falsos do Carimbó” volta ao CCBA com o show “Brinquedo Pop”, às 18h30. A apresentação marca também o pré-lançamento do EP “O lugar, o momento e o motivo”, de Mestre Ney Lima Pela Paz. O EP faz parte de um álbum homônimo ao show que sairá ao longo do ano, em primeiro momento em formato de EP’s com intuito de explorar as individualidades e potências dos compositores do grupo.
A agenda de agosto encerra no sábado (31) com o grupo de teatro “Aguar o tempo”, às 18h30. Em uma noite imaginária, todas as pessoas participantes do espetáculo se reúnem em roda para um encontro com as memórias que submergem e emergem em um rio-tempo. Aguar o Tempo é conduzido por quatro atuantes: Adriana Cruz, AnibalPacha, Cincinato Jr e Paulo Ricardo Nascimento.
SERVIÇO
Centro Cultural Bienal das Amazônias – Rua Manoel Barata, n° 400.
Entrada franca