Altamira: falta de professores médicos gera protesto na UFPA

Publicado em 14 de julho de 2023

Alunos do sexto período do curso de medicina do campus universitário de Altamira, da Universidade Federal do Pará (UFPA), deram início a uma mobilização para expor a falta de médicos professores na unidade do Sudoeste paraense.

Com palavras de ordens e cartazes erguidos, os estudantes pedem urgência para que as demandas sejam atendidas. Eles denunciam que a falta de um corpo docente adequado irá afetar não apenas a qualificação e o preparo profissional desses alunos, como irá atrasar a conclusão do curso em mais seis meses.

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As denúncias foram feitas em publicações nas redes sociais nesta sexta-feira (14). Em um vídeo, os estudantes esclarecem que encerraram o sexto semestre sem expectativas de receber novos médicos professores que os auxiliem para o próximo período letivo.

“Nota 5 no MEC sem professores médicos? Podemos ficar mais seis meses parados (um ano de atraso pra formatura!). Não temos saúde mental e condições financeiras para isso. Já chega!”, denuncia uma das publicações.

Veja abaixo:

O curso de bacharelado em medicina da UFPA, em Altamira, completa sete anos de funcionamento em 2023. Recentemente, em outubro do ano passado, o curso obteve nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). A nota 5, porém, não estaria refletindo a qualidade do ensino que deveria ser ofertada aos discentes.

OUTRO LADO

A Faculdade de Medicina do Campus Universitário de Altamira da Universidade Federal do Pará informou que seu quadro docente é composto por 50 docentes, de diferentes áreas da saúde pertinentes à formação médica. “A fixação de docentes doutores com formação médica ainda é um desafio na região do Xingu, mas vem avançando desde a criação do curso de graduação, com a oferta de cursos de doutorado no campus e a abertura de concursos para ingresso de novos professores. Em adição aos docentes já contratados, em agosto deste ano será realizado concurso público para mais cinco novos docentes da área médica para atuação no curso, que deverão reforçar as disciplinas que não prescindem de professores com essa formação específica. A Faculdade de Medicina, portanto, tem envidado todos os esforços para garantir uma formação de qualidade de novos médicos para a região amazônica, esforço este reconhecido pelo MEC na avaliação realizada em 2022 quando o curso recebeu a nota máxima, 5”.


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