A música paraense perde Manezinho do Sax

Publicado em 5 de março de 2024

A música paraense está de luto com o falecimento do renomado saxofonista Manezinho do Sax, aos 68 anos, ocorrido ontem (4). Batizado Manoel Araújo, nasceu no município de Limoeiro do Ajurú, deixou sua marca indelével no cenário musical, especialmente no ritmo do carimbó, embalando sucessos como “Lambada do Bode” e “Arrepiado”.

O reconhecimento de Manezinho do Sax se baseia na relevância deixada por ele, sobretudo na parceria com renomados artistas. Neste quesito, a lista é extensa: Pinduca, Mestre Verequete, Lene Bandeira, Fafá de Belém, assim como embalou muitos salões ao som da Banda Wlad e do projeto Metaleiras da Amazônia, ao lado de Mestre Curica e Mestre Vieira.

Em função disso, Manezinho do Sax deixa um legado que ecoará por novas gerações, como a do fundador da Orquestra de Carimbó do Pará (OCP), Jonny Lobato: “No desenvolvimento dos arranjos da OCP, todas as partituras de carimbó que tocamos são baseadas nos solos desenvolvidos por Manezinho do Sax”, diz.

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Pelo mesmo motivo, o músico foi lembrado nas redes sociais por artistas como o também saxofonista Esdras Souza, marido de Gretchen, que disse ter sido inspirado por ele. “Eu jamais poderia deixar de citar o nome de um grande mestre, de uma influência para nós músicos da região Norte. O nosso querido Manezinho do Sax, grande mestre, desencarnou e quero, de todo coração, registrar meus sentimentos e dizer que foi uma honra ter a oportunidade de aprender com esse mestre, ouvindo suas melodias interpretadas no saxofone. Nobre mestre Manezinho, que você seja recebido no plano superior com muita luz. Muito obrigado por tudo”, postou Esdras no Instagram.

Manezinho deixou a família enlutada, mas ainda influenciou dois de seus filhos, Max e Cleber de Jesus, que herdaram o talento do pai em serem saxofonistas. Em sua discografia, deixa obras que registram seu talento para ainda novas gerações, como desde o disco “Quebrando Tudo”, de 1985, até “Apimentado”, de 2009.

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