Tem de tudo: canteiros tornam-se pontos atrativos de vendas em Belém

Written by on 3 de julho de 2025

Bandeiras, camisas de time, cavalinhos personalizados com o clube do coração, além de itens para proteção contra o sol para motociclistas. Esses são alguns itens encontrados nos canteiros centrais de algumas vias de Belém para celebrar eventos cívicos, preparar a torcida para jogos ou decorar a casa. Os clássicos como o RExPA, a chegada do verão e até o Mundial de Clubes, tem movimentado a procura pelos materiais.

Na avenida Pedro Miranda, esquina com a Estrela, as camisas de times nacionais e internacionais estão disponíveis em diversas cores e tamanhos. “A do Flamengo sai muito, mas agora com a eliminação no Mundial, parou um pouco”, brincou o vendedor Frank de Sá. No ponto dele, é possível encontrar as camisas dos times brasileiros que ainda disputam o campeonato mundial, como Fluminense e Palmeiras. Além disso, “camisa do Remo e Paysandu sai o tempo todo, não para”. A disputa entre os times paraenses movimenta a busca por bandeiras, que variam entre 50 a 200 reais, dependendo do tamanho.

Na Duque com a Dr. Freitas, Rosildo Batalha comercializa bandeiras de diversos clubes, em vários tamanhos, de 1,5m até 3m, com valores que podem chegar a R$ 200, independente do time. “Próximo de jogo a procura é maior. Os cavalinhos de time saem bastante também”, relata. Bandeiras pequenas para carros e outros personalizados também são comercializados. Além de itens voltados para o torcedor, a chegada do verão é uma oportunidade para vender produtos de proteção para motociclistas.

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Essa demanda é que tem movimentado o ponto de vendas no canteiro da Duque, próximo da Mauriti. “Luva, balaclava e manguito tem saído muito com a chegada do verão. Todo mundo quer se proteger”, relata José Francisco. Os produtos são procurados especialmente para quem trabalha com transporte de cargas ou passageiros em motocicletas. Os preços variam de acordo com o modelo, no caso das luvas. Coletes e camisas também são procurados. Com a chegada da COP30, a expectativa é que “a procura por camisa e bandeira do Pará aumente bastante”, afirma José.

Segundo os relatos dos autônomos, a venda dos itens representa uma importante fonte de renda. A maioria deles passa a maior parte do dia no ponto de venda para garantir a comercialização. Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o Brasil tem cerca de 32,5 milhões de trabalhadores autônomos de modo informal (ou seja, sem CNPJ) ou empregados sem carteira assinada no setor privado. Isso representa 31,7% dos 102,5 milhões de empregados no país. Em cinco anos, o contingente de trabalhadores nessas situações cresceu quase 10%, já que, no primeiro trimestre de 2020, eles somavam 29,7 milhões.


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