Ator Gene Hackma, esposa e cachorro são encontrados mortos em casa

A luz de Hollywood se apaga um pouco mais. O nome Gene Hackman repercute entre gerações, associado a personagens inesquecíveis, tramas intensas e uma carreira que atravessou décadas. Para os amantes do cinema, ele foi mais do que um ator: era sinônimo de talento bruto, entrega e versatilidade. No entanto, na última quarta-feira (26), o silêncio tomou o lugar dos aplausos.

Gene Hackman, de 95 anos, foi encontrado morto em sua residência em Santa Fé, no Novo México, nos Estados Unidos. A notícia, por si só, já seria um duro golpe para os fãs e para a história do cinema, mas a tragédia se tornou ainda maior. Sua esposa, Betsy Arakawa, de 63 anos, também foi encontrada sem vida, assim como o cachorro da família.

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O Departamento de Polícia de Santa Fé confirmou a informação, mas evitou especulações. O xerife Adam Mendoza declarou que não há, até o momento, indícios de crime e que a causa da morte ainda não foi divulgada. Também não há informações exatas do momento em que o casal faleceu.

Legado

Hackman marcou época. Para muitos, ele será sempre o inescrupuloso Lex Luthor nos filmes do Superman das décadas de 1970 e 1980, enfrentando Christopher Reeve. Ele também atuou em mais de 100 produções, transitando entre o drama, a ação e o suspense.

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Desde o início nos anos 1960, acumulou prêmios e reconhecimento. Venceu dois Oscars: o primeiro por Operação França (1971), no papel do detetive Popeye Doyle, e o segundo por Os Imperdoáveis (1992), no icônico faroeste de Clint Eastwood. Sua estante de troféus também contava com dois Baftas, quatro Globos de Ouro e um Screen Actors Guild Award.

Mesmo com uma carreira brilhante, Hackman preferiu se afastar dos holofotes nos últimos anos. Aposentado desde 2004, dedicava-se à escrita e a uma vida pacata ao lado de Betsy Arakawa, com quem estava casado desde 1991. Antes, havia sido casado com Faye Maltese, mãe de seus três filhos: Christopher Allen, Leslie Anne e Elizabeth Jean.