Projeto estimula economia criativa na Amazônia
Written by Redação on 21 de fevereiro de 2025
O projeto Multilinguagens da Economia Criativa da Amazônia (MECA) foi aberto ontem, 20, no Parque da Residência, em São Brás, Belém. Idealizada pelo Sebrae Pará, em parceria com o Senar e o Sescoop, a iniciativa busca integrar diferentes segmentos da economia criativa, passando pela gastronomia, brinquedos, vestuário e música.
Nesta edição, 21 empreendedores paraenses têm a oportunidade de expor seus produtos. Para alguns, que atuam exclusivamente no ambiente digital, foi a primeira experiência de contato direto com o público. “Essa é a minha primeira experiência em uma feira aberta, com esse formato que achei muito bacana. Para mim, é tudo novo. Acho que é uma grande oportunidade para mostrar o talento, fazer networking, apresentar a arte e reforçar que temos artistas incríveis aqui em Belém”, conta a estilista artesanal Patrícia Queiroz, que mantém uma marca autoral com a irmã há 23 anos.
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O MECA está em sua quarta edição e, além da feira, inclui apresentações musicais. Ontem, a banda Nosso Tom subiu ao palco da Estação Gasômetro, e hoje será a vez do cantor Beto Guedes.
“A exposição dos produtos pode impulsionar o crescimento desses empreendedores. A maioria vende pela internet e muitos começaram seus negócios em 2020 e 2021, durante a pandemia, sem a possibilidade de abrir lojas físicas. Apresentar os produtos presencialmente é uma experiência diferente, que ajuda a dar um gás para quem está aqui, recebendo o público, contando sua história”, destaca o coordenador da Agência Metropolitana de Negócios do Sebrae, Alexandre Luz.
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O empreendedor Gabriel Jinkings, que começou a produzir bordados em camisetas com temática regional há seis meses, vê o MECA como uma oportunidade para expandir seu negócio, especialmente com a realização de eventos internacionais em Belém. “É fundamental para valorizar nossa cultura e levá-la a mais pessoas. Ainda mais agora, com o foco voltado para o Pará, com a chegada da COP 30. Nossa região é riquíssima em produção cultural, e expandir isso é essencial para mostrar o que temos de melhor”, afirma.