Belém: reintegração de posse fecha ruas do bairro de Nazaré

O centro de Belém é tomado por edificações de médio e grande porte e, a cada ano que passa, mais prédios são construídos. Apesar disso, algumas dessas construções se encontram desocupadas, abandonadas ou com estruturas precárias, o que as torna opção de moradia improvisada para pessoas sem lar.

Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (30), pouco antes das 6h, uma grande operação policial foi deflagrada em pleno centro de Belém, mais precisamente no bairro de Nazaré, área nobre da cidade.

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A operação visa cumprir um mandado de reintegração de posse em um prédio da União ocupado por movimentos sociais na travessa Doutor Moraes, próximo ao cruzamento com a avenida Nazaré.

Para o cumprimento do mandado de reintegração de posse, agentes de trânsito da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) interditaram totalmente o tráfego na travessa Doutor Moraes, no perímetro entre a avenidas Nazaré e Comandante Brás de Aguiar. O fluxo de veículos que circulam pela avenida Nazaré também foi afetado.

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A ocupação Chico Mendes, assim denominada pelos integrantes do movimento social, ocupou o prédio ao qual já serviu para abrigar órgãos federais como a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). O local foi ocupado por cerca de 80 pessoas no último dia 9 de agosto.

Segundo o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), responsável pela ocupação, o prédio estava desocupado há cerca de uma década. “O imóvel estava há, pelo menos, dez anos sem cumprir nenhuma função social, gerando insegurança e doenças para quem transita na região”, declarou o movimento que, até às 8h30 desta sexta, ainda não havia desocupado o local e gritava palavras de ordem contra a operação.

A operação de reintegração de posse conta com a participação de oficiais da Justiça Federal, agentes da Polícia Federal, guarnições da Cavalaria, Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), Choque, Polícia Rodoviária e demais batalhões da Polícia Militar do Pará, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal e Semob.

O DOL entrou em contato com a Polícia Militar do Pará e a Polícia Federal e aguarda um posicionamento das corporações com mais informações sobre a operação.

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