Escola municipal de Belém é interditada após telhado desabar

Transporte em péssimas condições, saneamento deficitário, coleta de lixo prejudicada, saúde em caos, ações de cidadania esquecidas, educação abandonada… Belém convive com muitos problemas, os quais já se tornaram históricos na cidade. Apesar disso, eles precisam de solução urgente, pois cada vez mais representam riscos à vida e integridade dos moradores da capital paraense.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Alfredo Chaves, localizada no distrito de Icoaraci, em Belém, foi interditada após parte do telhado desabar dentro de uma sala de aula na última sexta-feira (9).

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Segundo testemunhas, alunos estavam assistindo aula no espaço quando tudo aconteceu, relato que não foi confirmado pela Secretaria Municipal de Educação de Belém (Semec). Um vídeo gravado dentro da escola mostra que o telhado cedeu e as telhas destruíram o forro em PVC, invadindo os fundos da sala de aula. Apesar da gravidade do ocorrido, ninguém foi atingido.

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Na última segunda-feira (12), o Corpo de Bombeiros Militar do Pará realizou uma vistoria na escola após o ocorrido. A análise condenou a estrutura do telhado e provocou a interdição do prédio da instituição de ensino pela corporação.

VEJA O VÍDEO!

RECLAMAÇÕES

Estudantes, pais e o corpo docente da instituição reclamam das péssimas condições em que a escola é mantida pela Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Belém.

Grande parte das reclamações diz respeito ao estado precário da estrutura, da conservação das áreas comuns e dos equipamentos disponibilizados para o ensino.

Com a escola interditada, é grande a possibilidade de que o calendário escolar seja prejudicado devido à suspensão das aulas.

POSICIONAMENTO

A Secretaria Municipal de Educação (Semec) informou que o desabamento de parte do telhado da escola Alfredo Chaves foi provocado pela “forte chuva que caiu em Belém na última sexta-feira (9)”, que, segundo o órgão, “resultou no deslocamento da peça de sustentação do telhado do prédio escolar”.

Sobre a vistoria que condenou a estrutura e interditou a escola, a Semec esclareceu que a medida foi tomada por “motivos de segurança”. “O Corpo de Bombeiros, o diretor geral e a equipe do Departamento de Manutenção da Semec estiveram na unidade e, por motivos de segurança, a escola foi interditada para realização de uma reforma geral no telhado.”

Por fim, a Semec declarou que “está fazendo busca ativa de aluguel para abrigar a unidade, realojamento das crianças e turmas para não ocorrer prejuízo no calendário letivo. Além disso, já está sendo realizado o processo de contratação de uma empresa para os serviços de reforma do telhado.”