Professores da rede estadual participam de curso nos EUA

Written by on 9 de agosto de 2024

A educação é a chave que todos os jovens precisam para conquistarem uma carreira promissora e os professores tem um papel fundamental nessa caminhada. Por isso, é importante que eles estejam capacitados para lecionar e ensinar os alunos para que eles consigam alcançar seus objetivos.

Cinco professores de língua inglesa da rede estadual de ensino do Pará puderam aprimorar conhecimentos e metodologias, nos Estados Unidos, para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem da disciplina nas salas de aulas das escolas paraenses.

Durante seis semanas, os docentes fizeram um curso intensivo na Universidade do Texas, em Austin. A formação faz parte do Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI), desenvolvido por meio de parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação (MEC), a embaixada dos Estados Unidos e a Comissão Fulbright.

Ao todo, 270 professores de língua inglesa da educação básica de todo o Brasil, que atuam nas redes públicas de ensino, foram selecionados para o curso intensivo em universidades nos EUA. A chamada selecionou cinco educadores de cada estado e do Distrito Federal.

Para o professor do Centro de Mídias da Educação Paraense (CEMEP) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Wellington Ruan, a experiência foi essencial e vai fazer grande diferença para o ensino dos estudantes. “A experiência foi extremamente positiva. Tivemos aulas com professores altamente qualificados na formação de docentes de língua inglesa, com currículos acadêmicos notáveis. No curso, estudamos técnicas e práticas de ensino para as quatro habilidades (leitura, escrita, audição e produção oral) em inglês, bem como metodologias de ensino de línguas, cultura americana e tecnologia aplicada à educação. Além disso, estamos participando de uma experiência de imersão única na língua, o que contribui significativamente para o aprimoramento de nossas habilidades comunicativas em inglês. A experiência de viver uma cidade americana, mesmo que apenas por 40 dias, foi muito enriquecedora para as nossas aulas, pois estamos tendo levando um grande conhecimento cultural”, contou.

Ainda de acordo com o docente, a ideia é compartilhar as metodologias e conhecimento cultural adquiridos durante a formação com outros professores da rede. “Eu pretendo levar para as minhas aulas esse conhecimento cultural, essa vivência que tivemos aqui, além de aprimorar minhas habilidades de ensino e trabalhar mais com as quatro habilidades, pois por vezes ficamos muito presos ao ensino de gramática e esquecemos que falar uma língua não é só isso. Também pretendo organizar e apresentar workshops para os professores de inglês da rede estadual para disseminar o conhecimento adquirido durante o programa”, afirmou.

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O Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI) proporciona imersão no cotidiano de um país de língua inglesa, expandindo a capacidade de contextualização histórica e cultural no ensino do idioma, e prevê o compartilhamento de metodologias para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem.

Os professores receberam as passagens aéreas, ajuda de custo e reembolso da taxa do visto. Além de seguro-saúde, alojamento, alimentação, taxas escolares e materiais didáticos para uso no curso.

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Segundo a professora da Escola Estadual de Tempo Integral Benício Lopes, em Castanhal, Renata Mesquista, o programa é uma grande oportunidade para melhorar as habilidades no ensino da língua inglesa. “O PDPI é uma oportunidade rica para os professores brasileiros de modo geral. Para melhorarmos as habilidades de ensino de inglês e além da gente conseguir se familiarizar com novas metodologias e culturas também. Essa experiência vai incluir uma imersão linguística, workshops sobre práticas pedagógicas inovadoras. Acredito que essa é uma experiência transformadora, tanto no aspecto profissional quanto no aspecto pessoal. O contato direto com a língua e a cultura ajuda muito a refinar a nossa fluência, o que é vital para transmitir aos nossos estudantes um inglês mais autêntico, mais atualizado. Quanto à aplicação dos conhecimentos em sala de aula, acredito muito que vai acontecer através de metodologias ativas que o curso introduziu, novas abordagens pedagógicas, como a aprendizagem baseada em projetos e a utilização de tecnologia, por exemplo. Incorporar essas metodologias vai nos ajudar também a tornar as aulas mais dinâmicas e mais motivadoras para os alunos”, destacou a professora.

Além de Wellington e Renata, os professores Lutgardo Garcia, da Escola Estadual Armando Fajardo, em Ananindeua; Vanuza Ferreira, da Escola Estadual de Ensino Médio Integral Marechal Cordeiro de Farias, em Belém; e Elen Viana, da Escola Estadual de Ensino Médio Deputado Raimundo Ribeiro de Souza, em Tucuruí, participaram do aprimoramento na Universidade do Texas.


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