Nascimentos emocionantes marcam o Dia das Mães 

Publicado em 12 de maio de 2024

Na maior maternidade pública do Estado do Pará, onde cerca de 700 nascimentos são registrados a cada mês, a Santa Casa de Misericórdia, algumas mães tiveram a oportunidade de ver seus filhos chegarem ao mundo às vésperas da data dedicada a elas, o Dia das Mães. Em meio às inúmeras sensações despertadas pela chegada de um novo membro na família, o que não falta é expectativa para este segundo domingo de maio de 2024, um Dia das Mães que ficará marcado para sempre na vida dessas famílias.

Nos planos de Yana Taíssa Ferreira, 19 anos, e sua família, o Dia das Mães deste ano seria marcado pela presença do caçula Mikael ainda no ventre. A programação mudou de rumo, porém, quando a mãe percebeu o rompimento da bolsa antes do previsto. Do distrito de Mosqueiro, a família se apressou para a maternidade, onde o pequeno Mikael Josué veio ao mundo às 3 horas da manhã do dia 07 de maio. “Eu fui pega de surpresa porque ele estava previsto só para o final do mês, mas está sendo uma felicidade enorme, com toda a certeza, ter meu segundo bebêzinho já no Dia das Mães”, conta Yana, que também é mãe da pequena Alana Elizabeth, de 3 anos, que ansiava o momento de conhecer o irmão. “Eu vou passar o Dia das Mães em casa, tranquila, com os meus dois bebês e a minha mãe também, então, a emoção está lá em cima. O plano era passar o Dia das Mães com a minha bebê de três anos e o Mikael ainda na barriga, só que ele se antecipou e pegou todo mundo de surpresa”.

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Quando o caçula ainda seguia protegido dentro do ventre, Yana conta que tentava não pensar muito em como ele seria, mas o que ela viu logo após o intenso trabalho de parto superou qualquer expectativa. “Ele é a coisa mais linda do mundo”, alegrava-se, diante dos primeiros cuidados com o filho, ainda na maternidade. “É uma mistura de emoções porque tem horas que ele fica quietinho, tem horas que ele fica todo aperreado, chorando. Não pode trocar uma fralda que ele começa a reclamar, mas nada que um bebê não passe. Ele estava acostumado dentro da barriga, quentinho, e aqui fora é outro mundo, então, ele ainda vai se acostumar”.

O mundo que Yana espera que o filho caçula encontre, agora, é um mundo onde ele possa seguir os caminhos que ele decidir trilhar, sabendo que sempre poderá contar com o apoio dela para alcançá-los. “Que ele siga todos os sonhos dele porque ele tem uma mãe que vai apoiar, ele vai ser criado com mamãe e avó, junto com a irmã dele. Então, que ele consiga alcançar todos os seus sonhos, que eu sempre vou estar para ajudar”.

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PRIVILÉGIO

Ter a mãe por perto para contar é uma experiência que a própria Yana tem o privilégio de vivenciar. Logo após a noite do parto, que foi acompanhado por seu esposo, Yana pode contar também com a ajuda fundamental de sua própria mãe em todos os primeiros momentos com o Mikael nos braços.

“A minha mãe é meu braço direito, mãe sempre vai estar ali. Ela estava na minha primeira gestação, na minha segunda, sempre me apoiando. Então, está sendo a coisa mais incrível ter ela do meu lado, não só ela, como o meu pai também, mas mãe é mãe. Ela também passou por isso, teve eu e o meu irmão, então ela entende como é”, considera. “Ela é quem está comigo o tempo todo, quem sofre junto e agora eu entendo como é esse sofrer junto com a filha. No momento do parto quem estava comigo era o meu marido, mas desde que eu dei entrada, nós viemos de Mosqueiro, ela estava comigo. Ela está sempre do meu lado, independente de qualquer coisa”.

Atenta a cada necessidade não apenas do Mikael, mas também de Yana, a dona de casa Patrícia Ferreira Barbosa, 46 anos, ainda se recuperava do susto pelo nascimento antes do previsto, mas não escondia a emoção de vivenciar de perto as primeiras horas de vida do segundo neto. “É uma emoção e tanto porque a gente não esperava. A expectativa era outra, de passar o dia das mães só com a Alana (neta mais velha, primeira filha de Yana) e, de repente, o Mikael fez uma reviravolta na nossa vida. Então, é muita emoção, vai ser um Dia das Mães com todo mundo junto, almoçando junto, com o Mikael já no colo. Vai ser um dia das mães especial mesmo”.

MÃE DUAS VEZES

Muito ativa na criação da primeira neta, que também lhe chama de mãe, Patrícia não tem dúvidas de que a máxima de que ‘avó é mãe duas vezes’ é uma realidade. “É uma emoção. Eu tenho um filho de 12 anos, então, na verdade, eu sou mãe quatro vezes: porque são dois filhos e tem meus dois netos que também são meus filhos. Os filhos crescem, mas a mãe está sempre ali do lado para dar apoio”.

Crescer com o apoio da mãe são os planos da Suliane dos Santos Marinho, 21 anos, para o seu filho, o pequeno Antônio Pietro, que também veio ao mundo no último dia 07 de maio. Vivenciando a experiência da maternidade pela primeira vez, nas primeiras 24 horas após o parto Suliane ainda se habituava ao universo novo que se mostrava diante dela. “Eu gosto de filhar olhando tudo nele, todos os detalhes. Ele é quieto, só não gosta muito que fique tocando nele”, conhece, aos poucos, o próprio filho. “Na hora do parto foi muito difícil porque foi tanta dor, mas a dor melhorou quando eu vi ele pela primeira vez. É uma emoção grande”.



Quando Pietro estava ainda no ventre, Suliane foi logo apresentada a um sentimento que ela acredita que faz parte da rotina de qualquer mãe, a preocupação com o seu filho. “Eu estava demais preocupada. O meu medo era ele nascer prematuro, depois eu já estava preocupada porque ele tava demorando pra nascer. Eu acho que essa preocupação faz parte da vida de mãe porque tudo vem a preocupação. Preocupação de saber se ele está bem quando ele está dentro, depois a preocupação de saber se está bem fora”, considera, ao contar que Pietro nasceu com 41 semanas e 1 dia de gestação. “Ele não queria sair de dentro da barriga. Eu estava muito ansiosa”.

A ansiedade só se dissipou quando a mãe pôde, pela primeira vez, ter nos braços o pequeno que gestou por tanto tempo dentro de si. Sem poder prever o que o futuro reserva, mãe e filho esperavam pelo momento de, enfim, ir para casa. Diante de tantas mudanças proporcionadas pela maternidade, a única certeza de Suliane era a de que ela sairia da maternidade com o melhor presente que poderia ganhar no seu primeiro Dia das Mães. “Muda muita coisa depois que a gente é mãe. É uma felicidade que não tem nem explicação. Eu nunca tinha sentido nada parecido com isso, nunca. Já ganhei o meu presente, o melhor presente. Ele foi o meu presente de aniversário, porque eu completei ano dia 26 de abril, e também de Dia das Mães”.


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