Motorista que atropelou na Doca alega apagão e cansaço
Written by on 26 de janeiro de 2024
O atropelamento de um homem que corria pela ciclofaixa de uma das avenidas mais movimentadas de Belém assustou usuários do espaço e moradores do bairro do Umarizal em Belém. O caso já começou a ser elucidado.
A Polícia Civil ouviu nesta sexta-feira (26), na Delegacia do Comércio, o motorista suspeito de atropelar um corredor na Avenida Visconde de Sousa Franco, em Belém, na última terça-feira (23).
Na quinta-feira (25), a PC localizou o veículo envolvido no atropelamento, no bairro do Barreiro, na casa dos pais do suspeito, após apurações das imagens do Ciop. Câmeras de vigilância da via e denúncias da população pelo 181 ajudaram no paradeiro do veículo e posteriormente no condutor responsável pelo atropelamento.
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Nesta sexta-feira o suspeito se apresentou na delegacia para prestar depoimento e alegou trabalhar como motorista de aplicativo e ter sofrido um apagão no momento da batida, que teria sido ocasionado por cansaço e uso de remédios. Todas as informações serão apuradas pela polícia.
De acordo com o delegado Arthur Nobre, diretor da Seccional do Comércio, as investigações continuam em andamento.
“Agora a Polícia Civil vai encaminhar o veículo para perícia e está esperando relatório das câmeras do Ciop, para concluir as investigações e remeter à Justiça. Nesse momento a polícia está checando todos os indícios e elementos informativos”, explicou.
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Para o delegado-Geral de Polícia Civil, Walter Resende, a atuação das equipes deu rápida resposta à população.
“No prazo de um dia, após o registro de ocorrência por parte da vítima, a PC já encontrou o veículo e identificou o suspeito que se apresentou na data de hoje. Isso demonstra o empenho e rápida resposta da polícia para a sociedade”, avaliou.
Dirigir sob efeito de remédios é passível de punições
O motorista que dirige sobre efeito de remédios ou substâncias psicoativas está passível de punições regidas pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT). A infração é considerada gravíssima, passível de multa e suspensão do direito de dirigir por doze meses