Fábrica transforma caroço do açaí em carvão no Pará

Publicado em 23 de novembro de 2023

Já imaginou transformar mais de 20 toneladas de caroço de açaí, que iriam diariamente para os lixões, em carvão? Essa é a iniciativa da Fábrica Esperança, que percebeu a problemática do caroço do açaí que é gerado na Região Metropolitana de Belém, já que menos de 20% desse caroço é coletado por algumas empresas privadas. Com isso, surgiu a oportunidade de fazer uma coleta total desse caroço e beneficiá-lo.

O beneficiamento é fruto de parceria com a Universidade Federal do Pará, a startup Madoca e alguns produtores de carvão do caroço do açaí. A Fábrica Esperança é, atualmente, a principal política pública de ressocialização do Governo do Pará. E está constantemente buscando iniciativas que proporcionem a geração de emprego e renda do seu público-alvo, que é principalmente egressos do Sistema Penal, do Sistema Socioeducativo e pessoas em vulnerabilidade social.

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De acordo com Romeu Furlan, da Fábrica Esperança, “esse produto tem um alto teor calorífico, queima de três a quatro vezes mais do que o carvão convencional de madeira, possui um alto rendimento. Esse carvão pode ser usado em pequenos fornos de pequenos batedores, agricultores, pessoas que usam o carvão comum para cozinhar. Além disso, não suja a panela, não deixa aquelas manchas pretas”.

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“A transformação do caroço do açaí, resíduo, em carvão do caroço do açaí ajudará a nossa Amazônia, nosso Estado do Pará, a diminuir todos os índices de desmatamento. Essa é a contribuição da Fábrica Esperança, transformando problemática em oportunidade”, afirma Artur Jansen, diretor geral da Fábrica.


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