Paciente denuncia Hapvida por demora para realizar cirurgia

Quando se paga um plano de saúde, espera-se mais agilidade e qualidade no atendimento médico procurado. No entanto, a paciente Jozeny Viana tem enfrentado um verdadeiro drama em busca de uma cirurgia pela Hapvida, uma das maiores redes médicas do Brasil.

Em março deste ano, Jozeny foi diagnosticada com uma fístula arteriovenosa no braço esquerdo. Desde então, a paciente vem realizando tratamentos e o médico solicitou uma cirurgia para resolver o problema. Contudo, oito meses depois, a mulher ainda não conseguiu realizar o procedimento pelo plano de saúde.

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O caso foi exposto pela filha de Jozeny, Yanca, nas redes sociais. No relato, ela detalhou o caso e disse que a mãe tem sido negligenciada desde que o pedido de cirurgia foi feito.

“A minha mãe está desde o início do ano (23/03/2023) com o pedido médico de uma cirurgia para solucionar o problema no braço, onde possui FAV (fístula arteriovenosa). A Hapvida, junto com o quadro de funcionários (o que nos atenderam), totalmente despreparados, negligenciando a vida dela, uma vez que minha mãe é uma paciente de risco com inúmeras comorbidades: renal, crônica, hipertensa, diabética, entre outras”, relatou a filha.

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De acordo com o desabafo, foram inúmeras ligações, denúncias, brigas dentro do hospital até a cirurgia ser marcada, com meses de atrasos.

No dia 4 de novembro, Jozeny deveria ter feito o procedimento. Ela foi até a unidade, fez a preparação, foi encaminhada para o centro cirúrgico, mas, horas depois, a filha foi informada de que a cirurgia havia sido cancelada por falta de materiais. 

“Fiquei aguardando do lado de fora até que às 08h54, um funcionário que se identificou como supervisor do hospital e entrou em contato via WhatsApp dizendo que iria ao meu encontro para conversar comigo. Eu só pensei no pior. Quando chegou, me informou que a cirurgia foi simplesmente cancelada, pediu que viéssemos embora, que uma pessoa responsável iria entrar em contato. Eu me recusei e comecei a fazer um escândalo. [Foram] 8 meses de espera para quando é agendado, o procedimento simplesmente ser cancelado. Disse que não saia de lá sem uma posição, até que uma enfermeira responsável entrou em contato comigo via ligação no WhatsApp para dizer que estava faltando material”, relatou a jovem. 

Em contato com o DOL, Yanca contou que a mãe sente muitas dores e está vivendo a base de medicações. 

“Está a base medicações receitadas pelo médico da clínica onde faz hemodiálise, vez ou outra está fazendo antibiótico na máquina, porque tem suspeita de infecção no braço”, disse a filha. 

Segundo Yanca, até o momento, a Hapvida ainda não deu retorno para remarcar a cirurgia da mãe.

Por telefone, o DOL procurou a assessoria de imprensa da Hapvida, no entanto, até o momento da publicação, não obteve uma resposta oficial. A resposta será prontamente adicionada assim que for recebida.