Série B pode gerar R$ 30 milhões em receitas ao Paysandu

O acesso à Série B do Campeonato Brasileiro terá um impacto significativo nas finanças do Paysandu em 2024. Na atual temporada, os clubes receberam R$ 10 milhões, já em acordo com a Brax, empresa de marketing esportivo que adquiriu os direitos da competição.

O acordo entre a corporação e os clubes foi firmado até o ano de 2026 e prevê o pagamento de R$ 11,5 milhões a cada um dos 20 participantes em 2024. Ou seja, somente de direitos comerciais, que são as famosas cotas televisivas.

Confira como foi a divisão do patrocínio da Brax por temporada:

2023: R$ 210 milhões2024: R$ 231 milhões2025: R$ 254 milhões2026: R$ 279 milhões

Na Série C, as cotas giram em torno de R$ 800 mil pela participação na fase classificatória, com mais R$ 240 mil pela classificação ao quadrangular. No total, o clube recebe R$ 1,400 milhão, o que é muito pouco para um bom planejamento em um clube de futebol.

Além disso, na Segunda Divisão, o clube terá 38 partidas, ou seja, 19 jogos a mais que na Terceirona, o mesmo número de confrontos como mandante. Se levarmos em consideração a média dos valores cobrados pelo Papão na Série C (R$ 50), com a média de público pagante de 14.761 mil, o clube arrecadaria R$ 14.022.950 bruto.

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SÓCIO TORCEDOR E OUTRAS RECEITAS

Com relação ao sócio torcedor, o Paysandu espera começar a temporada 2024 com cerca de 10 mil sócios. Se levarmos em consideração o valor de R$ 60, que é o sócio mais procurado pela torcida, que é o da arquibancada, o Lobo teria R$ 600 mil a mais de verba. 

Obviamente que uma equipe forte e com uma boa campanha, a tendência é que os jogos ganhem cada vez mais público e a procura do sócio aumente, assim como a receita. Ainda não há informação se os valores serão reajustados.

Aliado a isso, ainda tem a Lobo, marca oficial do Papão, que vende as camisas oficiais do clube e outros materiais esportivos do Paysandu. Até a publicação desta matéria, a assessoria de comunicação bicolor ainda não havia enviado os dados das vendas de 2023, mas sabe-se que são maiores que em 2022.

Os patrocinadores também aparecem estampados na camisa e em campanhas publicitárias realizadas pelo clube. Ou seja, várias receitas que somadas darão ao Campeão dos Campeões a capacidade de gerenciar eficazmente os recursos e aproveitar as oportunidades de marketing e patrocínio.

 

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VEJA OS IMPACTOS FINANCEIROS DO ACESSO NA CURUZU

Maior exposição midiática: Os clubes que jogam na Série B recebem uma quantidade significativa de cobertura da mídia, o que pode aumentar sua visibilidade e atrair mais patrocinadores e torcedores.
Aumento no público: A possibilidade de subir para a Série A atrai torcedores aos estádios e aumenta o interesse pelo time, o que pode resultar em maiores públicos nos jogos e, consequentemente, em uma receita de bilheteria mais robusta.Direitos de transmissão: Os direitos de transmissão televisiva para os clubes da Série B também geram receita. Embora esses valores sejam geralmente menores do que os da Série A, eles ainda representam uma fonte importante de renda.Patrocínio e marketing: O acesso à Série B torna o clube mais atrativo para patrocinadores em potencial, o que pode resultar em acordos de patrocínio mais lucrativos e oportunidades de marketing adicionais.Vendas de ingressos e produtos licenciados: Com o aumento da visibilidade e do interesse, os clubes podem vender mais ingressos, produtos licenciados e mercadorias relacionadas ao time, gerando mais receita.Valorização de jogadores: O sucesso na Série B pode valorizar os jogadores do clube, tornando-os mais atraentes para transferências para times de ligas mais altas e, assim, gerando receita por meio de vendas de jogadores.Acesso a competições nacionais e internacionais: O Brasileirão rende muito mais que a Série B, fora a possibilidade dos clubes de garantirem vaga em competições internacionais mais prestigiosas, como a Copa Sul-Americana e a Copa Libertadores. Essas competições podem proporcionar premiações significativas e aumentar ainda mais a receita.

 

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