Hospital recebe coração para transplante e Faustão é operado

Publicado em 27 de agosto de 2023

O apresentador Faustão, internado desde o dia 5 de agosto para tratar de um quadro de  insuficiência cardíaca,  e fazendo diálise. Na ocasião, ele entrou na fila do transplante para receber um novo coração.

Neste domingo (27), o novo coração para o transplante do apresentador Fausto Silva, chegou ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, e ele já recebeu o novo órgão. O apresentador, de 73 anos, foi acompanhado pela equipe dos médicos Fernando Bacal, cardiologista, e Miguel Cendoroglo Neto, diretor médico e de serviços hospitalares.

A informação foi confirmada pela equipe médica, que em seguida divulgou um boletim dando detalhes da cirurgia.

“O Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada de hoje, quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B. A cirurgia aconteceu no início da tarde e durou cerca de 2h30. O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”, diz o comunicado da equipe médica.

Casos como o de Faustão têm prioridade para transplante

Lembrando que os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e já estão aguardando em uma lista de espera unificada e informatizada. É importante esclarecer que a posição na lista de espera é definida por critérios técnicos, como tempo de espera e urgência do procedimento, compatibilidade sanguínea entre doador e receptor. A compatibilidade genética entre doador e receptores, quando necessária, é determinada por exames laboratoriais.

Em relação ao deslocamento dos órgãos que são doados, a localização é um fator importante para entender o tempo de duração do órgão fora do corpo. Dependendo do prazo, é preciso um avião para o transporte até o destino.

Segundo o médico Philipe Saccab, cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), a operação de transplante de coração é complexa,. “Abrimos o peito, tiramos o coração da pessoa que está debilitada, e o coração do receptor é transplantado. Ele é acoplado pelos mesmos vasos que acoplavam o coração anteriormente”, conta.

“A cirurgia dura várias horas, aproximadamente de 8 a 12 horas. Várias equipes médicas são envolvidas. E o coração antigo não tem nenhuma função depois que ele é removido do corpo.”

“Os corações novos vêm de pessoas que têm o diagnóstico de morte encefálica. Qualquer um de nós que tenha o diagnóstico de morte encefálica, e a família concordar com a doação dos órgãos, pode ser um possível doador de coração”, diz Philipe.


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