60 anos de Tarantino: Relembre personagens do cineasta
Written by on 28 de março de 2023
Quentin Tarantino é um dos cineastas mais importantes da sua geração, celebrado não só pelo público, mas também por críticos. Ele faz 60 anos nesta segunda-feira ostentando um currículo repleto de longas consagrados.
Foram dirigidos por ele títulos como “Bastardos Inglórios”, a duologia “Kill Bill”, “Os Oito Odiados” e “Pulp Fiction: Tempo de Violência”.
Tarantino virou referência quando o assunto é violência gráfica no cinema. Ele é celebrado justamente por conseguir misturar ação, deboche, ironia e drama em roteiros não lineares com heróis, anti-heróis e vilões complexos.
O roteiro do último filme dele está pronto. O diretor, que pretende se aposentar do cinema depois do próximo longa-metragem, se prepara para filmar no fim do ano o projeto, que seria batizado de “The Movie Critic”.
Relembre, a seguir, quatro filmes personagens marcantes do diretor.
NOIVA, DE “KILL BILL”
A imagem de Uma Thurman empunhando uma espada de samurai e vestindo um macacão amarelo se consagrou no imaginário dos amantes de cultura pop após o lançamento de “Kill Bill – Volume 1”. Noiva, a protagonista, acorda de um coma decidida a assassinar seu ex-amante. A exímia lutadora é considerada por muitos fãs do cineasta sua melhor personagem. O filme inspirou até um hit recente da música pop, “Kill Bill”, lançado pela cantora SZA.
CLIFF BOOTH, DE “ERA UMA VEZ EM… HOLLYWOOD”
Brad Pitt convenceu tanto na pele do dublê Cliff Booth em “Era Uma Vez em… Hollywood” que ganhou um Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel. Tarantino suavizou a violência gráfica neste longa para contar a história da relação entre um astro em decadência interpretado por Leonardo DiCaprio com o personagem de Pitt.
JULES WINNFIELD, DE “PULP FICTION”
Samuel L. Jackson ficou marcado pela brilhante interpretação como o criminoso filósofo Jules Winnfield num dos clássicos de Tarantino. O papel rendeu ao ator uma indicação ao Oscar de ator coadjuvante em 1995. A parceria entre ele e o diretor deu tão certo que os dois voltaram a trabalhar juntos em outros filmes, como “Django Livre” e “Os Oito Odiados”.
CALVIN CANDIE, DE “DJANGO LIVRE”
Calvin Candie é a personificação do sadismo e soberba em “Django Livre”. O vilão de Leonardo DiCaprio acredita que os brancos são superiores e que pessoas negras tem pré-disposição para a servidão. É um personagem incômodo e complexo, como tantos outros de Tarantino.