Sequestrador Yann presta depoimento uma semana após o crime

Publicado em 16 de março de 2023

Ana Júlia de Sousa e seus três filhos foram mantidos reféns dentro de um carro nos quilômetros iniciais da avenida Augusto Montenegro, em Belém. Por volta de 19h de 8 de março, quando celebrava o Dia Internacional da Mulher, ela e os filhos entraram em um carro de aplicativo quando foram surpreendidos por Yann Carlos Barroso.

Ele rendeu o motorista, que conseguiu fugir, e manteve os demais sob seu domínio com o uso de uma faca. O assalto com refém durou 17 horas e mobilizou não apenas familiares de Yan que tentaram convencê-lo a desistir do crime, como manteve de prontidão uma força-tarefa da Polícia Militar que conduziu as negociações e, com sucesso, resguardou a vida das vítimas.

Uma semana se passou desde os últimos acontecimentos. Veja o que se sabe até o momento:












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Refém e sequestrador socorridos


Ana Júlia, a última refém, foi liberada exatamente às 12h de 9 de março. Ela foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Marambaia com um quadro de desidratação, além de ferimentos pelo corpo causados pelo sequestrador.

Yann, por sua vez, se feriu com um corte no pescoço por uma das facas que manipulava. Ele foi levado para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua.












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Surto psicótico


Assim que terminou o sequestro, Antônio Carlos, o pai de Yann que acompanhava tudo do início ao fim, se desentendeu com uma mulher que estava em meio a multidão e arremessou uma banana em sua direção. A informação fornecida pelos familiares do suspeito era de que a mulher seria a ex-companheira do sequestrador, com quem viveu no estado de Santa Catarina até o fim do relacionamento.

Enquanto manteve refém a família dentro do carro, foi revelado à imprensa que Yann era procurado pela família desde o início do ano. Com o fim do relacionamento, ele deixou o sul rumo ao estado de São Paulo sem avisar ninguém, onde também perdeu o celular e, consequentemente, o contato com o pai. Um boletim de ocorrência lavrado naquele mês afirma que o rapaz estava em surto psicótico e desse jeito ele foi encontrado pelo pai durante o sequestro.












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PMs condecorados


Os policiais militares que combateram o sequestro foram condecorados com a láurea do mérito operacional durante cerimônia realizada naquela manhã pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior. 

Entre os homenageados, estavam o tenente Soares e o major Alexsandro que conduziram, em momentos distintos, as negociações. Na ocasião, explicaram também a atuação dos militares ao longo daquelas 17 horas, além das ações adotadas que resultaram no êxito da operação.












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“Não mata a minha mãe”


Ana Júlia de Sousa, em entrevista ao repórter Wellington Jr, da RBA TV, compartilhou os momentos de terror vividos dentro do carro com os filhos. Em um dos momentos, ela revela quando o filho mais velho saiu em defesa dela e chegou a se oferecer para trocar de lugar. “Por favor, moço, não mata a minha mãe”, suplicou o garoto de 12 anos.

Ana e seus filhos passam por atendimento psicossocial. Um dos tratamentos será realizado na Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) como parte das ações do Territórios Pela Paz (TerPaz), do Governo do Estado.












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Yann presta depoimento


Depois de ter sido socorrido para o Hospital Metropolitano, Yann Carlos Barroso foi submetido a procedimentos médicos e seu estado de saúde é estável. Ele foi autuado pelo crime de roubo mediante restituição de liberdade e está custodiado no Presídio Estadual Metropolitano (PME) III, em Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB).

Uma semana depois de fazer reféns Ana Júlia e as três crianças, ele prestou depoimentos na última quarta-feira (15) no PEM III — informação confirmada ao DOL pela advogada dele, Marilda Cantal.

“A oitiva foi realizada com objetivo de ouvir o suspeito. Com o depoimento, que foi incluído nos autos, iremos concluir o inquérito e encaminhar à Justiça para apreciação”, esclareceu o delegado Adriano Izidio, que preside o inquérito do caso.


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