Aplicação da vacina bivalente vai começar em 27 de fevereiro 

Publicado em 2 de fevereiro de 2023

No dia 27 de fevereiro, o Brasil começa mais uma etapa da luta contra a pandemia da Covid-19, dessa vez com uma vacina nova, a bivalente da Pfizer, a segunda geração de imunizantes que traz proteção contra o vírus original e contra as variantes do ômicron. O cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023 foi divulgado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde.

A imunização começa pelos grupos prioritários, aqueles que têm mais risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos com mais de 70 anos, que possuem imunidade baixa, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Em seguida, serão disponibilizadas vacinas às pessoas entre 60 e 69 anos, gestantes e puérperas. Por fim, os profissionais de saúde entram na lista.

Para o restante da população, ainda não há previsão de vacinação com a bivalente, mas especialistas recomendam que todos devem tomar – em dia – as doses de reforço disponíveis nos postos. “A população brasileira não tem a taxa de imunização adequada acima de 90%, seria a faixa coletiva adequada”, pontuou a médica infectologista, Andrea Beltrão.

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A médica reforçou que o ideal é manter a carteira de vacinação sempre atualizada, independente da idade. “Nos últimos anos foi feito um mutirão para a vacinação contra a Covid-19, mas vale lembrar que não é apenas essa doença que coloca nossas vidas em risco. É preciso tomar a vacina da influenza, por exemplo, pois os imunizantes proporcionam uma proteção mais eficiente”.

CAMPANHA

Como observado pela infectologista, está prevista a intensificação na campanha de Influenza, em abril. De acordo com o Ministério da Saúde, entram nesse esquema ações de multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas de todo país.

De olho nos benefícios de manter a carteira de vacinação em dia, a autônoma Rosimary de Nazaré, 42, levou a filha, de um ano e quatro meses, na Unidade Básica de Saúde (UBS), da Cremação, para receber os imunizantes que estavam faltando. “Se ela está protegida, então eu fico mais tranquila de colocar a cabeça no meu travesseiro e dormir em paz”, afirmou.

Aos 61 anos, a aposentada Rosália Silva Neves procurou o local para receber a quinta dose contra a Covid-19. “Vim pois acredito que é de extrema importância esse ato, não só por mim, mas pelas pessoas que me cercam. Desta forma me sinto mais protegida. Eu peço para que as pessoas possam vir e tomar”.

 











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Wanda Miranda Pereira, 77, contou que tomará quantas doses forem necessárias para ficar protegida. “Já estou com uma certa idade, então mais do que nunca eu não posso brincar com a minha saúde. Sei exatamente como essas doses podem ser cruciais para a nossa sobrevivência. Acho que se todos estivessem com a vacinação em dia estaríamos bem melhores”, explicou.

Beltrão chama atenção ainda para outros públicos, como as grávidas, que devem se vacinar contra a Influenza e, principalmente, contra a Hepatite B. Outra vacina que não pode ser esquecida é a tríplice viral. “As doses aplicadas ajudam tanto na manutenção da saúde das mães, quanto na proteção dos bebês que recebem os anticorpos”, concluiu a médica.

SERVIÇO

Cronograma do Ministério da Saúde

– A primeira etapa, marcada para fevereiro, oferecerá reforço com a vacina bivalente para quem tem maior risco de formas graves de Covid-19; pessoas com mais de 60 anos; gestantes e puérperas; pacientes imunocomprometidos; pessoas com deficiência; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas vivendo em instituições de longa permanência e profissionais da saúde.

– Em março, será realizada a intensificação da vacinação contra a doença, envolvendo toda a população com mais de 12 anos. No mesmo mês será realizada a terceira etapa, para reforçar a vacinação entre crianças e adolescentes, entre 6 meses a 17 anos, com ações em escolas.

– Em abril, a quarta etapa abrange a vacinação contra Influenza, direcionada aos mais de 60 anos; adolescentes em medidas socioeducativas; caminhoneiros; crianças de 6 meses a 4 anos; Forças Armadas; gestantes e puérperas; pessoas com deficiência e com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; professoras; profissionais da saúde; entre outros.

– A quinta etapa, em maio, será para a multivacinação de poliomielite e sarampo.


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