Pará registra 32 mil empregos com carteira assinada

Written by on 1 de fevereiro de 2023

O Estado do Pará apresentou balanço positivo no saldo entre demissões e contratações com carteira assinada em 2022. Entre os meses de janeiro e dezembro foram gerados 32 mil postos de trabalho formais. Os dados foram divulgados ontem (31) pelo Departamento intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), e fazem parte de um estudo realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), baseado em informações do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. 

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De acordo com o estudo, as áreas que mais contribuíram para a geração de postos de trabalho estão ligadas diretamente aos setores de Serviços, Comércio, Indústria e Agropecuária. No comparativo entre os meses de janeiro a dezembro, o setor de Serviços foi o que mais gerou empregos com carteira assinada – total de 17.788. O Comércio ficou em segundo lugar, com a geração de 9.429 empregos.

 











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Aos 26 anos, Tarcísio Nogueira Correa conseguiu uma vaga com carteira assinada em 2022, em uma rede nacional de lojas que inaugurou um Centro de Distribuição em Benevides, município da Região Metropolitana de Belém. O rapaz contou que, inicialmente, trabalhava como terceirizado, até ser convidado para o posto de auxiliar de carga e descarga, e depois promovido ao cargo de conferente de estoque. “Em 2023 eu tenho muitas expectativas de crescer ainda mais. A empresa está me dando essa oportunidade, e eu estou aproveitando”, disse Tarcísio.

 











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Políticas públicas – Segundo Inocencio Gasparim, titular da Seaster, os números mostram o resultado de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da qualidade de vida e do bem-estar da população: “Ao longo de 2022 enfrentamos grandes desafios. Foi um ano marcado pela alta dos preços de alimentos, do combustível, alta nos valores de produtos e serviços. Comprar estava muito caro, e isso afeta de forma significativa não só o poder de compra, mas também os custos de produção e a diminuição na abertura de novos negócios, o que acaba impactando também na geração de postos de trabalho, em novas contratações e abertura de vagas. Os que são abertos geram salários baixos e pouca valorização da mão de obra. Apesar dessa diminuição, o Pará, ao longo deste ano, se manteve com bons resultados”, destacou o secretário.

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Sobre o papel do Estado, Inocencio Gasparim acrescentou que “o governo manteve a agenda de obras públicas, investiu em programas de transferência de renda, aumentou o salário dos servidores, antecipou o 13º, movimentou a economia e garantiu a manutenção de resultados interessantes. A expectativa é que em 2023 o Pará se mantenha como um grande gerador de empregos, visto que o Governo do Pará sinaliza a implantação de grandes projetos e a manutenção de uma agenda extensa de entregas e investimentos, não só pelo Estado, mas também em parceria com o governo federal”.

 











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Desafio – O saldo positivo, acima de 30 mil postos de trabalho, é um diferencial, principalmente frente ao cenário econômico de 2022. “A criação de empregos formais foi um grande desafio ao longo de todo o ano de 2022. A inflação esteve muito alta, e é bom lembrar que a inflação alta limita o poder de compra e o consumo, e também enterra a criação de novos empregos, assim como desemprega bastante”, destacou Everson Costa, supervisor técnico do Dieese.

O estudo aponta ainda o Pará como o segundo estado que mais gerou empregos na região Norte. A unidade da Federação que se destacou com a maior geração de empregos no Norte do Brasil em 2022 foi o Amazonas, que totalizou 35.269 empregos com carteira assinada.

 


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