Hapvida corre risco de falir e perde R$ 87 milhões

Written by on 28 de dezembro de 2022

Um levantamento realizado pela Economatica e publicado no site do Estadão nos últimos dias apontou quais são as empresas da carteira do Ibovespa que hoje possuem mais chances de se tornarem insolventes e, consequentemente, quebrar: Gol+0,55%, Azul, CVC+0,46%, TIM e Hapvida. Cada uma com 55%, 42%, 37%, 30% e 28% de probabilidade, respectivamente, de não conseguir pagar os próprios custos.

Segundo a reportagem, o cálculo da Economatica foi feito por uma fórmula que inclui valores do capital circulante líquido, ativos totais, reservas de lucro, Ebit (lucro antes de juros e imposto de renda), patrimônio líquido e ativos passivos.

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Com 28% de probabilidade de quebrar por não conseguir pagar os próprios custos, a Hapvida NotreDame Intermédica é atualmente o maior plano de saúde do Brasil. Caso a previsão se concretize, a empresa poderá ser obrigada a encerrar suas atividades, deixando milhares de clientes na mão no Pará.

“O cálculo da Economatica foi feito por uma fórmula que inclui valores do capital circulante líquido, ativos totais, reservas de lucro, Ebit (lucro antes de juros e imposto de renda), patrimônio líquido e ativos passivos”, diz a publicação.

Com o mercado especulando que os juros seguirão no mesmo patamar até metade do próximo ano – a 13,75% -, e com possibilidade de queda apenas no final de 2023, empresas com grandes passivos continuarão tendo seus resultados pressionados, o que aumenta o risco de insolvência, destacaram os especialistas ouvidos pela reportagem.

CONTRATO DE R$ 87 MILHÕES SUSPENSO

Com risco de falência, no vizinho estado do Amazonas, o Governo local deverá encerrar o contrato feito com o plano de saúde no atendimento aos servidores da Secretaria de Educação do Amazonas.

O convênio foi suspenso pelo Governo e o Estado deverá cancelar, definitivamente, o contrato com a empresa em 2023. A informação foi confirmada pela REVISTA CENARIUM. O contrato, que giraria em torno de R$ 87 milhões, foi firmado há mais de seis anos e somava 20 mil beneficiários, de acordo com a publicação.

O contrato foi rescindido pela titular da pasta, secretária Kuka Chaves, conforme divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE), por meio da PORTARIA GS Nº 1304, em 01 de dezembro deste ano, após denúncias de professores que deveriam ser beneficiados pelo plano de saúde, no entanto, a prestadora do serviço não executou o que foi contratado.


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