Cachorro violentado sexualmente morre após resgate no Pará

Há uma semana, no dia 5, um homem foi preso após ter sido flagrado violentando sexualmente uma cadela em Barcarena, município localizado no Nordeste do Pará. Após ter sido espancado por populares, ele foi indiciado pelo crime de zoofilia, que é a prática sexual com animais.

Na noite desta segunda-feira (12), um caso semelhante pode ter provocado a morte de um cachorro em Belém. O animal, que havia sido resgatado em um terreno abandonado, na avenida Celso Malcher, próximo ao canal do Tucunduba, no bairro da Terra-Firme, foi encontrado agonizando e sangrando muito,. O caso foi denunciado por protetores dos direitos dos animais e revoltou os moradores da área. 

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O crime já teria sido comunicado à Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa), inclusive com um homem conhecido no bairro sendo apontado como principal suspeito.

“É o mesmo homem que eu já denunciei anteriormente e pedi a prisão delepor torturar um animal, que nós resgatamos e cuidamos até hoje. Ele tinha cortado a calda do animal com uma faca. Ele chegou a ser preso, mas depois foi solto, e passou a viver novamente no bairro. No local do resgate, para minha surpresa, toda a comunidade conhece esse homem como a pessoa que supostamente praticaria costumeiramente a zoofilia com os animais em situação de rua pela área”, revelou a protetora de animais Carmen Americo, responsável pelo resgate do cão. 

Segundo ela, inicialmente o chamado para resgate seria para um cachorro que teria sido atropelado. No entanto, ao chegar ao local ela constatou que se tratava de uma situação de maus tratos, envolvendo a prática da zoofilia.

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“Quando encontramos o cachorro, ele estava agonizando. Ele não ficava e, aparentemente, estava com a pélvis muito comprometida. Não ficava em pé e estava muito debilitado, agonizando mesmo. Infelizmente, o carro que eu chamei não quis fazer o deslocamento do animal e eu tive que chamar um táxi especializado em transporte de animais, mas nessa espera o cachorro não resistiu e acabou morrendo antes mesmo que pudéssemos fazer algo”, disse a ativista.

De acordo com Carmen, a tutora do cachorro só tomou conhecimento do fato depois que o animal já havia sido enterrado. O bicho de estimação havia sumido durante a segunda-feira e, como não havia voltado para casa até a manhã desta terça-feira (13), sua tutora fazia buscas pelo bairro. “Infelizmente, só ficamos sabendo que o cachorro tinha uma tutora depois que já tínhamos providenciado o seu enterro”, lamentou.

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